Veja aqui alguns trechos da reportagem veiculada nos jornais NH, VS e Diário de Canoas no dia de hoje.
"Dislexia, Discalculia, Déficit de Atenção e Hiperatividade. Estes são apenas alguns dos motivos que levam as crianças a terem problemas na hora de aprender. Por isso é essencial que esta criança receba um tratamento adequado o quanto antes. Para ajudar a combater estas dificuldades, existe em São Leopoldo o Espaço Dom Quixote. Trata-se de uma clínica transdisciplinar especializada no atendimento de crianças, adolescentes e suas famílias e escolas.
De acordo com Fabíola Scherer Cortezia, psicóloga do Espaço Dom Quixote e especialista em Infância e Adolescência, acompanhar um caso precoce de dificuldade de aprendizagem a partir de uma visão transdisciplinar permite observar, em tempo real, os fatores que contribuem para que o sujeito não consiga aprender na escola. "A necessidade de um trabalho transdisciplinar justifica-se a medida que compreender as dificuldades de aprendizagem requer uma visão global do desenvolvimento do sujeito e de seu entorno", diz. Ela ressalta que muitos pais procuram uma professora particular para auxiliar os filhos quando notam dificuldades, no entanto, antes da decisão de como ajudar seu filho, é preciso saber o que o impede de aprender. No dia 25 de julho Fabíola esteve no Congresso Internacional Transdisciplinar da Criança e do Adolescente, no estado da Bahia, apresentando sobre o tema Uma Visão Transdisciplinar das Dificuldades de Aprendizagem.
DISLEXIA - o disléxico não consegue fazer as relações entre as letras e seus respectivos sons, dificultando o processo de leitura, explica a fonoaudióloga Fernanda Helena Kley.
DISCALCULIA - de acordo com Clarissa Paz de Menezes, psicopedagoga do Espaço Dom Quixote, o aluno com transtorno da matemática sempre vai precisar de um material de apoio para as aprendizagens matemáticas, quadros numéricos, material de contagem (palitos de picolé, feijão) e outros facilitadores.
TDAH - Hoje em dia é comum vermos crianças e adolescentes sendo rotulados com este diagnóstico, porém é importante que este diagnóstico seja feito por profissionais qualificados, após, pelo menos um mês de avaliação com a criança.
A psicóloga Fabíola Scherer Cortezia explica que quanto antes a família procurar uma avaliação adequada, mais fácil e rápida será a resolução do problema. E foi vendo a importância da prevenção que há cerca de um ano o Espaço resolveu abrir uma nova atividade: um grupo de estimulação precoce. A turma conta com crianças pequenas, de 2 e 3 anos, que são acompanhas por uma psicóloga, uma musicoterapeuta, uma fonoaudióloga e uma psicomotricista.
Só nos meses de julho e agosto cerca de 30 palestras e oficinas foram ministradas em escolas da região versando sobre dificuldade de aprendizagem, letramento, raciocínio lógico-matemático, inclusão, entre outros temas.
A equipe é composta por psicólogas, psicopedagogas, psicomotricista, fonoaudiólogas, musicoterapeuta, educadora física e nutricionista. São atendidos crianças e adolescentes que possuem alguma dificuldade ou necessidade de estimulação. Atualmente o paciente mais novo tem quatro meses de vida e o mais velho tem 20 anos."
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