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Transtornos Alimentares


Terapia Cognitivo-Comportamental e Depressão



Dica de vídeo explicativo sobre Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e Depressão - Genética e Medicamentos.



Assista também em: http://www.youtube.com/watch?v=1ij5A9r3xxQ


Fernanda Soares Fernandes - fernandapsico@espacodomquixote.com.br
Psicóloga do Espaço Dom Quixote
Especialista em Psicologia Clínica - TCC
Pós-graduanda em Terapia de Casal e Família

Avaliar para aprender, aprender para avaliar


Os benefícios da Musicoterapia no tratamento do TEA



Sem dúvida, uma das maiores angústias de pais de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é a falta da comunicação. Como descobrir o que a criança quer e que o não quer? De que maneira estabelecer laços com um indivíduo isolado em seu mundo? 

A Musicoterapia é para a criança autista a primeira técnica de aproximação, pois o enquadre não verbal é o que permite a esta estabelecer os canais de comunicação (BENENZON,1985, p.140). Os processos de aproximação e estimulação da comunicação são facilitados por se poder utilizar não apenas de um elemento textual ou verbal. Música é ritmo, melodia, contraponto, harmonia, a união do elemento verbal e do não verbal. Quando não há a possibilidade de cantar o “miau” de uma canção folclórica, pode-se substituí-lo por uma batida no tambor, o toque em uma tecla no teclado. Musicalmente mostra-se para a criança que existe uma outra via de comunicação. As estereotipias se transformam em padrões rítmicos e/ou melódicos e adquirem um valor estético musical. São construídas melodias para a criança a partir da sua produção. Pequenas canções, as quais a família pode inserir no cotidiano da criança. 

Cria-se um ambiente lúdico, onde a música guia as atividades e organiza a cena terapêutica. Cada canção apresentada possui um tempo de duração: há um início, um meio e um fim. A partir dessa percepção temporal, começam a ser trabalhadas noções de limites, tolerância a frustrações e ao tempo de duração de uma atividade musical. 

Os instrumentos musicais inicialmente podem ser executados com muita intensidade e de modo desorganizado. E o caos sonoro – para quem está do lado de fora da sala da Musicoterapia - gradualmente será organizado em alternâncias de turnos, trabalhando-se modulações e promovendo a aproximação do Musicoterapeuta com o paciente.


Natália Magalhães - nataliamt@espacodomquixote.com.br
Musicoterapeuta do Espaço Dom Quixote
Mestranda em Musicoterapia

Combate à obesidade


Diante de um problema que vem adquirindo proporções epidêmicas,  ações como combater e prevenir tornam-se urgentes. 

Segundo projeção da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2015, cerca de 2,3 bilhões de adultos vão estar com sobrepeso e mais de 700 milhões serão obesos. 

No Brasil, os números atuais mostram que a obesidade já é um problema de saúde pública. "O excesso de peso acomete 40% da população brasileira, aumentando o risco de doenças como hipertenção, diabetes, colesterol alterado entre outras", afirma o presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), Dr. Márcio Mancini, responsável pelo Departamento de Obesidade da SBEM. 

Atualmente, o índice de crianças brasileiras com sobrepeso já chega a 15%. A prevenção contra a obesidade passa pela conscientização da importância de uma alimentação equilibrada e a prática de atividade física. O estilo de vida sedentário, as refeições com poucos vegetais e frutas, além do excesso de frituras e açúcar se refletem no aumento de pessoas obesas, em todas as faixas etárias. 

A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Dentre os fatores que causam a obesidade estão os nutricionais, genéticos, fisiológicos, e psicológicos, comportamentais e ambientais. 


Cristine Cassel - cristinenutri@espacodomquixote.com.br 
Nutricionista do Espaço Dom Quixote

As Crianças da Contemporaneidade



Às vésperas do Dia das Crianças penso que vale uma reflexão sobre a infância atual. Quem são as crianças da contemporaneidade? Meninas demasiadamente enfeitadas, preocupadas com a estética, mais do que com as bonecas. Meninos que só comem “bisnaguinha” com coca-cola, dormem na cama com a mãe e expulsam o pai do quarto. Meninos e meninas sem joelhos arranhados, mas com dedos calejados de tanto jogar no i-pad, i-phone ou qualquer outro “i”, porque a marca para eles já é importante desde antes de saberem ler.

A criança atual manda e desmanda nos pais, mas é cheia de medos. Medo do escuro, medo de sair na rua sozinha, medo de dormir no próprio quarto, medo de ir para a escola. Os pequenos estão preparados para enfrentar o mundo, apenas através da tela do computador, onde criam mundos paralelos no “Minecraft”, vestem seus pinguins no Club Penguin, mas não são capazes de se vestirem sozinhos ou fazerem o próprio Nescau. 

A infância contemporânea me preocupa, pois vemos pais angustiados e superprotetores que não conseguem trabalhar a capacidade de tolerância com seus filhos, que não conseguem suportar o choro da criança. Pais, por outro lado, demasiadamente exigentes com o resultado e as expectativas com relação aos pequenos: serem ótimos no inglês, no ballet, no futebol, na matemática, na dança... A criança não tem espaço para errar, para sujar, para se divertir. Em busca de um reconhecimento na sociedade, pais narcísicos exigem filhos perfeitos, mas se sentem culpados por isso e aliviam justamente onde não poderiam aliviar: nas regras.

Pensam que é fácil ser criança na atualidade? Grande engano! A criança, para se sentir tranquila, precisa conhecer a hierarquia, sentir que os pais sabem o que é melhor para elas, serem punidas quando fazem algo errado com relação às regras combinadas. A criança, para se sentir feliz, precisa poder rabiscar uma folha sem compromisso, errar a letra da música, se atrapalhar durante a dança de ballet, cair da árvore e esfolar o joelho... 

Neste dia das crianças desejo aos nossos pequenos mais limites, menos expectativas... mais rotina e menos cobranças de resultados... mais dedo sujo de tinta, mais roupa rasgada no joelho de tanto ralar no chão, mais gargalhadas, mais brincadeiras despreocupadas! 


Fabíola Scherer Cortezia – fabiola@espacodomquixote.com.br
Psicóloga do Espaço Dom Quixote
Especialista em Infância e Adolescência 

Coisas engraçadas que as crianças falam!



Estamos iniciando o mês de outubro e com ele o dia das crianças. Mês especial onde as crianças ficam mais coloridas, encantadoras, felizes e falantes. Lendo alguns textos, achei muito legal compartilhar com vocês as “coisas engraçadas que as crianças falam”!

Não vamos esquecer que mesmo que nossos filhos não falem, a melhor comunicação ainda é o olhar, o toque e o carinho que trocamos com eles. 

"Uma amiga falava com a outra. 
Amiga, lá na escolinha aonde eu trabalho tem um garotinho que eu gosto muito dele. Ele diz cada coisa. Outro dia mesmo ele estava no meu colo e ele olhou para o céu e falou: "Olha tia! O curubu.” Acho que ele juntou galinha com urubu. Só pode ser isso. 

Eu estava brincando com ele no parquinho e teve uma hora que ele fez uma coisa engraçada e eu dei muita risada por causa disso. Depois ele falou prá mim: “Isso não tem nada de graça, tia” como eu estava sorrindo, ele completou: “Tia, quando você fica risando você parece o tubarão do desenho”. 

Ah! Lembrei-me de mais uma: a semana passada ele caiu e ralou o joelho. À tarde quando ele foi dormir, ele me chamou dizendo: ‘Tia, fica aqui no meu perto. Eu tô “doído”. 

Ele não é um fofo amiga? 

Edilson Rodrigues Silva 
Texto retirado de : Criança Fala cada Coisa... Textos Engraçados - Crônicas Pequenas e Engraçadas


Daniela Pinto - danielafono@espacodomquixote.com.br
Fonoaudióloga do Espaço Dom Quixote

A Fisioterapia e o brincar



A arte de brincar é encontrada na criança quase como algo inato, verdadeiramente espontâneo, absolutamente criativo. Ela manifesta-se na maioria das vezes através das brincadeiras. 

Estudos já comprovaram a importância do brincar para o desenvolvimento sensório-motor e intelectual da criança, assim como sua importância no processo de socialização, no desenvolvimento e aperfeiçoamento da criatividade e auto-consciência. Tem também um importante papel na formulação dos valores morais. Estudos afirmam que “(...) brincar é um dos aspectos mais importantes na vida de uma criança e um dos instrumentos mais eficazes para diminuir o estresse”. 

Ao brincar a criança libera sua capacidade de criar e reinventa o mundo, libera afetividade e através do mundo mágico do “faz-de-conta” explora seus próprios limites e parte para uma aventura que poderá levá-la ao encontro de si mesma.

A literatura tem registrado a superioridade da abordagem por meio da dramatização quando comparada com a unicamente verbal. Através da primeira, podemos nos comunicar com as crianças, informando-as de forma mais compreensível o tratamento da Fisioterapia e prepará-las para enfrentar situações novas.

A fisioterapia na área de pediatria tem como base a avaliação, o planejamento e a execução do programa, as orientações e as reavaliações periódicas. O início da fisioterapia geralmente ocorre por meio da avaliação, buscando identificar as limitações, as dificuldades, as alterações, as capacidades, os interesses e as necessidades de cada criança. A presença das atividades lúdicas deve ocorrer de maneira intencional e planejada pelo fisioterapeuta, durante os atendimentos. Fujisawa (2000) refere que a presença do lúdico na fisioterapia caracteriza-se como uma atividade-meio, ou seja, um recurso que tem como finalidade facilitar ou conduzir aos objetivos estabelecidos. Embora para a criança a atividade lúdica possa ser considerada como brincar, busca-se o alcance dos objetivos estabelecidos.

Estudos ressaltam que os brinquedos e os jogos são componentes essenciais no atendimento de crianças e que a sua utilização de maneira correta torna a fisioterapia eficaz.

Segundo Burns e Macdonald (1999), o brincar deve ser utilizado ao máximo, em todos os procedimentos, como uma estratégia útil para incentivar a participação da criança na realização das atividades desejadas na fisioterapia.

Dessa forma, os jogos e as brincadeiras podem estar presentes tanto na avaliação, quanto nos atendimentos de fisioterapia. Vale destacar que quando as atividades lúdicas são dirigidas pelo adulto com o objetivo de promover e potencializar a aprendizagem, surge a dimensão educativa.


Letícia Salin - leticiafisio@espacodomquixote.com.br
Fisioterapeuta do Espaço Dom Quixote
Pós-graduanda em Traumato Ortopedia - Universidade Gama Filho (RJ)