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Oficina de Estimulação de Crianças com Autismo


Música na Sala de Aula?



Sempre recomendo a utilização da música e/ou seus recursos dentro da sala de aula. É um recurso que todas/os podem utilizar, propicia uma atividade diferente, interessante e prazerosa, sem custo nenhum. Promove diversos benefícios e pode fazer toda a diferença. Atividades musicais podem auxiliar em praticamente todos os objetivos que se quer trabalhar, pois envolvem todas as áreas do cérebro. 

Fica a dica! A música e/ou seus elementos aumenta a concentração e atenção, auxilia na fixação dos conteúdos, além de poder ser utilizada para melhorar a interação entre as/os alunas/os e alunas/os e professoras/es, aprimorar a coordenação, introspecção, autoestima, entre outros. 

Imagine aquele dia em que estão todos desatentos e agitados. Ou com muito sono em um dia chuvoso. Como arranjar uma maneira de fazer as alunos prenderem a atenção e assimilarem o conteúdo? Por que não utilizar uma atividade musical como recurso? Uma atividade que exija atenção como “morto e vivo musical” (ao ouvir uma palma, levanta, um assovio, abaixa), ou estabelecer sílabas ou sons para cada gesto (levantar um dedo – dizer “Du”, levantar dois dedos dizer “Dudê”). Cada aluno pode comandar um pouco, ou o famoso “espelho”, onde cada um tem que imitar os gestos do comandante da forma mais sincronizada possível. Essas atividades exigem o máximo de atenção e concentração, excelentes para passar o conteúdo após. Qualquer canção ou atividade que se diminuía a velocidade progressivamente, diminui também a velocidade da respiração, dos batimentos cardíacos, acalmando e aumentando a atenção. 

E como facilitar o aprendizado? Atividades musicais auxiliam na memorização e compreensão do conteúdo. Hoje em dia há vários grupos musicais como Palavra Cantada, Thelma Chan, Beto Herrmann, Bia Bedran, entre outros, com músicas específicas para determinadas disciplinas ou conteúdos, seja português, estudos sociais, ciências, matemática, geografia, línguas estrangeiras, literatura, além do universo de músicas para a educação infantil, que auxiliam na linguagem, alfabetização, todo o cognitivo, como a percepção, memória, concentração, raciocínio, auxiliam na rotina, desenvolvem a expressão, sensibilidade, criatividade, autoestima, afetividade, o toque, a cooperação, respeito, diminuem a ansiedade, promovem a interação social, a aceitação do outro, o aprender a lidar com o novo, com frustrações, limites, além da coordenação motora, e muito mais. 

Criar canções, modificar o texto de uma música inserindo o conteúdo da disciplina são excelentes meios dos alunos se envolverem e realmente fixarem o conteúdo. Uma apresentação de composições realizadas em grupo rende uma aula e tanto! 

A música é um excelente recurso para inclusão por promover a interação, facilitar o aprendizado, além de tantas outras habilidades como as citados acima. É uma atividade prazerosa que deixará os alunos mais motivados para aprender. Rodas cantadas, histórias cantadas, jogos de copos, jogos de mãos, criação de instrumentos musicais, brincadeiras rítmicas, composição, utilizar música de fundo para controlar o volume do som das crianças/adolescentes (eles mesmos se policiam de modo que se não estiverem escutando a música, precisam diminuir o barulho) são algumas das tantas possibilidades e vantagens do uso da música em sala de aula. 


Luciana Steffen - lucianamt@espacodomquixote.com.br 
Musicoterapeuta do Espaço Dom Quixote 
Mestranda em Teologia (Gênero e Musicoterapia) - EST

Os filhos precisam de um pai? Ou uma mãe lhes basta?



Percebo muitos pais hoje mais participativos no lar. Vemos homens fazendo cursos de casal grávido com interesse em aprender como cuidar de um bebê e auxiliar a esposa, vemos pais indo à reunião escolar de seus filhos, levando-os para as atividades físicas, estudando com eles... Isso cativa as mulheres, mas também assusta. Para algumas mães, é difícil deixar esse pai entrar nessa relação dela com seu filho. 

Penso que a mulher, que já obteve tantas conquistas, precisa refletir que o lugar do Pai é dele por direito e dever. As mudanças sobre o lugar da mulher na sociedade atual e a necessidade de se mostrar independente e autossuficiente trouxeram alguns avanços, mas também alguns problemas na criação de filhos. Vemos mulheres com a crença de que se tiverem um filho por produção independente poderão suprir a criança sendo mãe e pai. Outras vezes, a mulher não dando passagem ao homem para executar sua função de pai, acaba por promover uma referência para a criança de um pai invisível, incompetente e muitas vezes dispensável. 

A imagem do pai é imprescindível para o desenvolvimento psicológico dos filhos. É função paterna apresentar o filho ao mundo. A mãe acalma, acaricia, protege... O pai encoraja, permite ao filho tomar iniciativas e aprender a distinguir entre o certo e o errado e entender as consequências de uma ou outra escolha. 

O pai precisa conhecer o seu filho para perceber até onde ele é capaz de ir e então encorajá-lo. O pai precisa dizer não quando o filho quer dormir na sua cama com a mamãe e ele ou com a mamãe e sem ele. O pai precisa dizer o não que a mãe, muitas vezes, não conseguirá sustentar sozinha. 

A função paterna (que pode ser desempenhada pelo pai ou por alguém outro do sistema familiar, como tio ou avô) é de grande importância na vida de uma criança, pois é o pai que representa a lei para o filho, através da autoridade. É a partir disso que a criança cresce, amadurece, aprende regras e limites. Quando essa função é desempenhada, ensinamos à criança que ela não será sempre a “sua majestade o bebê” que ela tanto deseja, que ela não é a única coisa que sua mãe tem na vida e que a mãe não precisa, nem deve, estar 24 horas disponível para essa criança. É através da entrada do pai nessa relação que a criança aprende, com muito carinho, que não se ganha sempre, que não se tem sempre tudo o que quer, na hora que quer. 

Há na atualidade uma crise da função paterna! Ou o pai não está presente, ou não se faz presente. Ou o pai nem visita seu filho após uma separação ou ele está ali, mas está sem força, sem lei, sem coragem de entrar nessa díade mãe-filho. Os pais, de modo geral, estão cuidando mais dos filhos, trocando fraldas, brincando, jogando com seus filhos, mas estão confusos e se tornam amigos e não mais pais, ou se tornam mais uma mãe nessa relação. O pai não é a versão masculina da mãe, ele é o PAI. Precisa dispor de tempo para conhecer e relacionar com esse filho e isto pode ser feito através de brincadeiras, leitura, conversas, rolar no chão, executar tarefas diárias, mas precisa dizer não, precisa ser autoridade, sem precisar ser autoritário.

Pais, preciso dizer o quanto a presença efetiva de vocês é fundamental no desenvolvimento dos filhos e que, mesmo com mulheres cada vez mais dinâmicas, ativas e esclarecidas, nós, do sexo feminino, embora às vezes queiramos ser, não somos autossuficientes e precisamos, e muito, de vocês como pais de nossos filhos! Afinal, para que possamos efetivamente sermos mães, precisamos alguém que seja pai, ou tudo ficará muito confuso e talvez não consigamos fazer nada direito. 

Aos pais, desejo que sejam sempre super pais, não do tipo inatingíveis, inabaláveis, mas super conscientes da importância da função paterna na construção de identidade de seus filhos! 


Fabíola Scherer Cortezia – fabiola@espacodomquixote.com.br 
Psicóloga do Espaço Dom Quixote
Especialista em Infância e Adolescência

Oficina de Déficit de Atenção e Hiperatividade



Função do professor de Educação Física na Educação Infantil



Crianças na faixa etária de 0 a 5 anos de idade estão em uma fase de descobertas do seu próprio corpo, de construção de habilidades, dos jogos simbólicos e da descoberta dos outros e dos objetos do mundo exterior. Cabe então ao professor de Educação Física proporcionar aos pequenos brincadeiras e jogos que os estimulem e ajudem na construção do seu desenvolvimento. Nas aulas de Educação Física o professor deve trabalhar com as habilidades motoras, brinquedos, jogos simbólicos e fantasias das crianças e estas precisam ser desenvolvidas desde a Educação Infantil. 

O professor deve conhecer as fases do desenvolvimento para realizar atividades adequadas e apropriadas para cada etapa de desenvolvimento. Nenhuma criança é igual a outra, e o desenvolvimento de cada uma se dá de forma diferenciada. Por isso, o educador precisa saber respeitar a individualidade de cada um de seus alunos. 

O educador deve procurar potencializar a autonomia e independência de cada aluno, através das necessidades e capacidades que apresentam. Deste modo, o professor deve trabalhar a criança em seu todo, trabalhar o aspecto motor, cognitivo, afetivo e social. Ou seja, o educador utiliza-se das atividades motoras para trabalhar o desenvolvimento global das crianças. 

Como na Educação Física se trabalha muito o corpo, observa-se a importância da Psicomotricidade, pois ela ocupa-se do corpo em movimento, isto quer dizer que a Psicomotricidade se ocupa de um sujeito que fala através do seu corpo, dos seus movimentos, do seu tônus, das suas posturas e dos seus gestos. 

Assim, trabalhando a Psicomotricidade nas aulas de Educação Física, todos os aspectos apontados poderão ser desenvolvidos com mais eficácia. A partir disso, observa-se que a Psicomotricidade é de fundamental importância nas aprendizagens escolares, especialmente na Educação Infantil. 


Mayara C. Smaniotto – mayara@espacodomquixote.com.br
Psicomotricista do Espaço Dom Quixote

Grupo Mexa-se


Fonoaudiologia e Estimulação Precoce



Todo o estímulo recebido na primeira infância constitui a base do desenvolvimento futuro. A estimulação precoce, como o próprio nome já refere, tem como objetivo desenvolver e potencializar, por meio de jogos, exercícios, técnicas e de outros recursos lúdicos, as funções do cérebro da criança para beneficiar seu intelecto, seu físico e sua afetividade. 

Uma criança bem estimulada fará maior aproveito de sua capacidade de aprendizagem e de adaptação ao seu meio, de uma forma mais simples, rápida e intensa. 

Sabemos que os bebês nascem com um grande potencial e que cabe aos pais fazerem com que este potencial se desenvolva ao máximo de forma adequada, positiva e divertida. Porém, existem casos em que a estimulação dos pais não é suficiente, sendo necessário o acompanhamento com um profissional especializado. 

No que diz respeito à linguagem, espera-se que a criança fale suas primeiras palavras entre 1 ano e 1 ano e meio de idade e que junte duas ou três palavras em uma frase a partir de 2 anos. 

Fique atento à fala de seu filho. Observe se a criança parece escutar o que lhe é dito, se atende a ordens verbais, se demonstra interesse em ouvir histórias. É de grande importância que a criança tenha capacidade de iniciar uma conversa, observe se ela interage com seu interlocutor. 

Sempre que for levantada alguma suspeita de alteração de linguagem procure um fonoaudiólogo para realizar uma avaliação, pois se a intervenção for feita precocemente, problemas posteriores, como por exemplo, na alfabetização, serão evitados. 

O grupo de Estimulação Precoce do Espaço Dom Quixote conta com acompanhamento de Fonoaudióloga, Psicóloga, Psicomotricista e Musicoterapeuta. Entre em contato para maiores informações!


Bárbara Brandão da Cunha – barbarafono@espaçodomquixote.com.br
Fonoaudióloga do Espaço Dom Quixote
Aperfeiçoamento em Processamento Auditivo (curso em andamento).

E quando o seu filho está de “Dono do Campinho”?



Reflexão sobre limites na infância e adolescência. 

Estabelecer limites claros, objetivos e com afeto são fundamentais para um bom desenvolvimento emocional e social, pois ajuda o sujeito a perceber até onde pode ir e não interferir e prejudicar o próximo, podendo respeitar e se comportar, condizente com o que a ambiente espera dele. 

Qual o papel dos limites impostos pelos pais? * 

Ao imporem limites, os pais apontam para as crianças as consequências da destrutividade e os danos que podem causar. É através das palavras e da presença dos pais em oposição à criança durante as experiências agressivas que os limites se estabelecem. Os pais devem reagir à agressividade, além de palavras, com atitudes. Assim, a presença verdadeira na educação dos filhos impõe o limite necessário para a constituição de uma criança que respeita o outro. Os pais implicados na educação são aqueles que exercem autoridade sobre seus filhos, sem precisar usar da força física. A partir de suas referências pessoais e história de vida, os pais fazem oposição aos filhos e exercitam o estabelecimento de relações de hierarquia. Estabelecer limites e regras, antes de ser uma tarefa árdua, deve ser estimulante e capaz de propiciar uma convivência verdadeira entre pais e filhos. Espera-se que este exercício garanta aos pequenos o estabelecimento do seu universo próprio segundo os valores familiares bem estabelecidos. 

Como entender o papel da disciplina no desenvolvimento infantil? * 

A criança que não possui uma disciplina regular dentro de casa, também terá dificuldades em seguir regras em outros contextos. Por exemplo, a necessidade em se manter sempre no domínio das situações pode gerar dificuldades importantes para a criança se inserir no grupo de amigos. Como ela vai conseguir dividir situações com os amigos se não seguir, por exemplo, as regras de um jogo? As regras precisam ser internalizadas e aprendidas, assim como as hierarquias. O controle interno é construído a partir do controle externo, e este precisa ser bem claro. No futuro, quando adulta, como poderá ser bem sucedida, se o seu próprio controle interno não puder ser respeitado? Qual será a qualidade das relações afetivas de uma pessoa que não consegue manter relacionamentos duradouros porque não aceita as demandas do outro e do mundo? 

Enfim, o papel dos limites vai muito além da necessidade de controle, ele está a serviço do desenvolvimento saudável das crianças e precisa ser exercitado diariamente! 

*Questões retiradas do texto: 
Agressividade das crianças e o limite dos pais. O que isso tem a ver com o desenvolvimento? MARTINS, M.B e FONTES, M.A. (http://www.plenamente.com.br/artigo/170/infancia.php) 


Fernanda Soares Fernandes - fernandapsico@espacodomquixote.com.br
Psicóloga do Espaço Dom Quixote
Especialista em Psicologia Clínica T.C.C

Dificuldades na aprendizagem



A preocupação com os resultados das avaliações é algo natural e normal. Afinal, todos os alunos, após um período de estudos, passam pela avaliação destes conhecimentos para verificar se foram realmente apreendidos. As formas de avaliação utilizadas pelas escolas podem ser as mais variadas – aquelas que a criatividade e qualificação do professor permitirem e aquelas que a instituição normatizar em seu regimento. Todavia, uma das formas mais utilizadas, em parte do percurso ou em todo o processo avaliativo, é a prova escrita. Ela exige dos alunos o domínio da escrita, um vocabulário amplo, memorização, capacidade de relação de conteúdos e informações, interpretação, síntese e equilíbrio emocional. 

Para muitos alunos ela é um procedimento natural no processo de sua aprendizagem; para outros é um momento angustiante, quase de agonia. Afinal, se todos estudam e estudam muito, porque alguns atingem bons resultados e outros não conseguem obter os resultados necessários para a aprovação no final do ano escolar? 

Os pais que acompanham o esforço dos filhos também se preocupam e se questionam: como ajudar o filho neste processo de sua aprendizagem? 

A postura da família em relação aos estudos é fundamental, e aqui cabem algumas dicas: 

- Ter uma atitude de interesse e curiosidade pelo conhecimento geral através da pesquisa, leitura e estudo de assuntos diversificados. Buscar, através de livros, internet, passeios culturais, entre outras fontes, ampliar o conhecimento da família sobre assuntos variados e curiosos;

- Incentivar e colocar na rotina familiar visitas a museus, teatros, cinema, shows, palestras;

- Investir em livros e ter como hábito a leitura;

- Participar da vida escolar dos filhos acompanhando sua agenda, verificando seu material, participando das reuniões e atividades escolares;

- Perguntar e acompanhar a vida escolar dos filhos através de um diálogo em que o interesse, incentivo e elogios sejam prioridade, mas também cobrar a responsabilidade e dedicação nos estudos;

- Ter uma rotina de estudos com horário, local adequado e materiais necessários;

- Buscar a escola sempre que perceber conflitos, desinteresse ou dificuldades na aprendizagem. A parceria entre a família e a escola é fundamental para o sucesso na educação. Afinal, os pais e professores buscam o mesmo resultado ao final do período escolar: o sucesso na aprendizagem. 

Se, mesmo assim, seu filho não estiver conseguindo obter bons resultados e começar a apresentar dificuldades de aprendizagem, desmotivação, medo de fracassar, é importante procurar ajuda profissional para investigar o problema, a causa e os encaminhamentos para sua solução. 

As áreas da Psicopedagogia e da Psicologia são as mais indicadas para avaliar, diagnosticar e tratar das causas da dificuldade de aprendizagem. Em alguns casos, trata-se de fatores emocionais e psíquicos que inibem a aprendizagem e atrapalham o rendimento escolar e até as relações sociais; em outros, o aluno tem lacunas na aprendizagem, déficit cognitivo ou modalidade de aprendizagem diferenciada da modalidade de ensinagem, fatores que prejudicam ou impedem o sucesso escolar. 

Em todas estas situações, a intervenção profissional feita com tempo e com profissionais qualificados ajuda a minimizar os problemas e a encaminhar o educando para o sucesso na sua aprendizagem e na melhora do seu quadro emocional. 

 A família precisa estar atenta para os primeiros sinais de dificuldade e deve buscar ajuda o quanto antes para evitar a perda de um ano letivo, que pode causar desconforto e até traumas, dependendo do quadro emocional da criança ou adolescente.


Janete Cristiane Petry - janetepp@espacodomquixote.com.br
Psicopedagoga do Espaço Dom Quixote

Reportagem no Jornal VS



Veja aqui alguns trechos da reportagem veiculada nos jornais NH, VS e Diário de Canoas no dia de hoje.

"Dislexia, Discalculia, Déficit de Atenção e Hiperatividade. Estes são apenas alguns dos motivos que levam as crianças a terem problemas na hora de aprender. Por isso é essencial que esta criança receba um tratamento adequado o quanto antes. Para ajudar a combater estas dificuldades, existe em São Leopoldo o Espaço Dom Quixote. Trata-se de uma clínica transdisciplinar especializada no atendimento de crianças, adolescentes e suas famílias e escolas. 

De acordo com Fabíola Scherer Cortezia, psicóloga do Espaço Dom Quixote e especialista em Infância e Adolescência, acompanhar um caso precoce de dificuldade de aprendizagem a partir de uma visão transdisciplinar permite observar, em tempo real, os fatores que contribuem para que o sujeito não consiga aprender na escola. "A necessidade de um trabalho transdisciplinar justifica-se a medida que compreender as dificuldades de aprendizagem requer uma visão global do desenvolvimento do sujeito e de seu entorno", diz. Ela ressalta que muitos pais procuram uma professora particular para auxiliar os filhos quando notam dificuldades, no entanto, antes da decisão de como ajudar seu filho, é preciso saber o que o impede de aprender. No dia 25 de julho Fabíola esteve no Congresso Internacional Transdisciplinar da Criança e do Adolescente, no estado da Bahia, apresentando sobre o tema Uma Visão Transdisciplinar das Dificuldades de Aprendizagem.

DISLEXIA - o disléxico não consegue fazer as relações entre as letras e seus respectivos sons, dificultando o processo de leitura, explica a fonoaudióloga Fernanda Helena Kley.

DISCALCULIA - de acordo com Clarissa Paz de Menezes, psicopedagoga do Espaço Dom Quixote, o aluno com transtorno da matemática sempre vai precisar de um material de apoio para as aprendizagens matemáticas, quadros numéricos, material de contagem (palitos de picolé, feijão) e outros facilitadores.

TDAH - Hoje em dia é comum vermos crianças e adolescentes sendo rotulados com este diagnóstico, porém é importante que este diagnóstico seja feito por profissionais qualificados, após, pelo menos um mês de avaliação com a criança.

A psicóloga Fabíola Scherer Cortezia explica que quanto antes a família procurar uma avaliação adequada, mais fácil e rápida será a resolução do problema. E foi vendo a importância da prevenção que há cerca de um ano o Espaço resolveu abrir uma nova atividade: um grupo de estimulação precoce. A turma conta com crianças pequenas, de 2 e 3 anos, que são acompanhas por uma psicóloga, uma musicoterapeuta, uma fonoaudióloga e uma psicomotricista.

Só nos meses de julho e agosto cerca de 30 palestras e oficinas foram ministradas em escolas da região versando sobre dificuldade de aprendizagem, letramento, raciocínio lógico-matemático, inclusão, entre outros temas.

A equipe é composta por psicólogas, psicopedagogas, psicomotricista, fonoaudiólogas, musicoterapeuta, educadora física e nutricionista. São atendidos crianças e adolescentes que possuem alguma dificuldade ou necessidade de estimulação. Atualmente o paciente mais novo tem quatro meses de vida e o mais velho tem 20 anos."


Vídeo do Espaço Dom Quixote no Jornal VS

Acesse o link

http://www.jornalvs.com.br/webtv/programas/410942/espaco-em-sao-leopoldo-estimula-aprendizado-de-criancas-e-adolescentes.html

E veja a reportagem realizada no Espaço Dom Quixote com o grupo de Estimulação Precoce.

Meu filho não aprende, e agora?

O Espaço Dom Quixote está participando dos jornais VS, NH e Diário de Canoas no dia de hoje com uma reportagem intitulada como "MEU FILHO NÃO APRENDE, E AGORA?"
Nesta reportagem abordamos os fatores que atrapalham na hora de aprender, a importância da estimulação precoce e dicas práticas para a família.
Um vídeo na WebTV dos sites do Grupo Sinos também abora o trabalho do Espaço Dom Quixote e o Grupo de EStimulação Precoce. Confiram a reportagem e nos contem o que acharam!!!

Oficina de Déficit de Atenção e Hiperatividade