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Musicoterapia na Mídia



Quer saber mais sobre Musicoterapia? 

Acompanhe alguns vídeos que estão na mídia para entender um pouco mais sobre essa profissão, ainda não muito conhecida tanto para leigos como para profissionais da saúde. 

Seguem algumas reportagens sobre Musicoterapia: 

Musicoterapia da Faculdades EST 
Programa Vida e Saúde da RBS TV em 29.11.2008 

Musicoterapia por Gustavo Andrade de Araújo
Programa TPM da Ulbra TV em 11.01.2012

Musicoterapia
Programa Saúde e Beleza da TV Feevale em 2010

Musicoterapia da Faculdades EST

Musicoterapia no combate à dor 
Programa Globo Repórter da Rede Globo em 20.11.2009

Musicoterapia e Autismo / Musicoterapia e Cuidadores
Programa Vale Mais da TV Unisinos em 12.01.2012


Luciana Steffen - lucianamt@espacodomquixote.com.br
Musicoterapeuta do Espaço Dom Quixote
Mestranda em Teologia (Gênero na Musicoterapia) - EST

Andanças de Dom Quixote em 2012



O ano de 2012 está bastante cheio para a Equipe do Espaço Dom Quixote. Além dos atendimentos individualizados, o grupo da Ambientoterapia que não para de crescer e o grupo de Estimulação Precoce que iniciou no mês de maio com crianças de 0 a 3 anos de idade, muitos outros eventos estão acontecendo.

Em março realizamos a Oficina sobre Síndrome de Down no Espaço Dom Quixote e iniciaram também as Oficinas de Aprendizagem que ocorrem em terças-feiras, uma vez por mês, no Espaço. 

Em abril ocorreram os encontros dos pais de crianças com necessidades especiais aos sábados pela manhã. Dividir angústias e multiplicar estratégias de superação foram os objetivos dos encontros que seguirão ocorrendo nos meses de maio e junho de 2012.

Na foto, um dos momentos de discussão e troca de ideias:



Em início de maio a equipe do Espaço Dom Quixote esteve no Colégio São Luís realizando uma formação para professores de séries iniciais com muitas novidades para os professores poderem trabalhar com seus alunos em sala de aula. Dicas práticas, jogos, brincadeiras e atividades para alunos com alguma necessidade, seja ela motora, social ou afetiva. Os professores do ensino médio do Colégio São Luís já haviam recebido a capacitação no mês de fevereiro, na Jornada Pedagógica da escola.

Na foto, os professores realizando uma das atividades práticas:



No mês de junho o Espaço Dom Quixote estará no Colégio La Salle Esteio capacitando os professores com Oficinas de Inclusão e no mês de julho estará no município de Lindolfo Collor com Oficinas sobre Dificuldade de Aprendizagem e sobre Limites para os professores da rede municipal. 

A equipe do Espaço Dom Quixote, que conta atualmente com 10 profissionais da área de saúde, 3 estagiárias e 1 auxiliar, não para de crescer e, além de muito trabalho, também separa espaço na agenda para reuniões, que ocorrem semanalmente, grupo de estudos da equipe e participação em congressos. 

No mês de julho a psicóloga Fabíola Cortezia estará apresentando mais um trabalho em Congresso Internacional. Desta vez será na Bahia, no Congresso Internacional da Criança e do Adolescente, com o trabalho: “Uma visão transdisciplinar das dificuldades de aprendizagem.” 

Quem ainda não conhece o Espaço Dom Quixote e sua equipe está convidado a tomar um cafezinho conosco e conhecer nosso trabalho, que é temperado com muito conhecimento e paixão por aquilo que fazemos.

Oficina sobre voz

Oficina com turma confirmada. Ainda dá tempo de participar!
Entre em contato conosco!
Telefone (51) 3037-7167 e e-mail recepcao@espacodomquixote.com.br


Oficina Criança e a Aprendizagem


O Espaço Dom Quixote está promovendo a Oficina
CRIANÇA E A APRENDIZAGEM.

Confira abaixo a programação.


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Como utilizar a voz na escola



O primeiro trimestre do ano está terminando e neste momento os alunos recebem o primeiro retorno sobre seu desempenho escolar e orientações para os próximos meses de estudo. A vida profissional dos professores já está em ritmo acelerado e a cada mês as exigências vão aumentando, os prazos para entregar notas e pareceres vão se aproximando e a demanda de ensino se torna cada vez mais pesada. 

O ritmo de trabalho dos professores muitas vezes acaba por afetar a sua saúde física e mental, e alguns cuidados devem ser tomados para que este desgaste não seja exageradamente prejudicial. O enfoque da Fonoaudiologia no auxílio aos professores, na maioria das vezes, está focado em dicas de exercícios vocais de preparação para o esforço de um dia de trabalho e de relaxamento para evitar sintomas bem presentes na vida destes profissionais, como rouquidão, perda de voz e dores na garganta. Estas dicas são muito importantes e previnem doenças graves, porém também é importante que os professores saibam como utilizar a sua voz de uma maneira que não agrida a sua saúde. 

Muitos professores reclamam que está cada vez mais difícil lidar com os alunos, manter a sala de aula em ordem e com os alunos prestando atenção. Esta dificuldade resulta em um desgaste ainda maior para os professores e pode ser em grande parte resolvida com a correta utilização da voz através de uma entonação condizente com a postura que se quer passar aos alunos. A seguir algumas dicas importantes:

- defina as regras claramente;
- explique o que pode e o que não pode e determine o que vai ocorrer se a regra for quebrada;
- utilize um vocabulário curto na hora de cobrar o respeito às regras;
- tenha uma expressão corporal e entonação vocal que imponha respeito;
- não grite.

Quer saber como colocar estas e outras dicas em prática?

O Espaço Dom Quixote está promovendo a Oficina COMO UTILIZAR A VOZ NA ESCOLA no dia 29 de maio, terça-feira, das 19 às 22 horas.


Participe!


Fernanda Helena Kley - fernandafono@espacodomquixote.com.br
Fonoaudióloga do Espaço Dom Quixote
Pós-Graduanda em Neuropsicologia UFRGS

O atendimento de crianças com Paralisia Cerebral pela Terapia Ocupacional


O termo Paralisia Cerebral (PC) é usado para definir qualquer desordem caracterizada por alteração do movimento a uma lesão secundária não progressiva do cérebro em desenvolvimento. Os fatores comumente observados são infecções no sistema nervoso, hipóxia (falta de oxigênio) e traumas no crânio. Além do desenvolvimento anormal do cérebro estar ligado a uma desordem genética. (sic site SARAH) 

O tipo de alteração do movimento observado está relacionado com a localização da lesão no cérebro e a gravidade das alterações depende da extensão da lesão. A maioria das pessoas (cerca de 70% a 80%) com PC apresenta o tipo espástica, ou seja, em 75% dos casos a lesão compromete o sistema piramidal e caracteriza-se por hipertonia muscular relacionada a velocidade do movimento. Neste caso, muito frequentemente instalam-se deformidades osteoarticulares. Ou ainda: 

Extrapiramidal: 15% a 20% dos casos, com comprometimento dos núcleos da base que se manifesta pelo aparecimento de movimentos involuntários, proximais, distais ou amplos e fixos. Neste caso as crianças demoram mais para adquirir as etapas motoras. 

Atáxico: 2% dos casos, relacionado ao comprometimento do cerebelo e/ou suas vias. Caracteriza-se por alterações da coordenação e do equilíbrio. A incidência de deficiência mental nestes casos é alta. 

Misto: Aproximadamente 20% dos casos, caracteriza-se por apresentar sintomas associados, mas sempre há a predominância de um tipo clínico. 

Dificuldade de sucção, tônus muscular diminuído, alterações da postura e atraso para firmar a cabeça, sorrir e rolar são considerados sinais precoces. Por isso se faz necessária uma avaliação mais detalhada juntamente com o acompanhamento neurológico.O quanto antes os pais tiverem o diagnóstico, começa-se o atendimento precoce que é de fundamental importância para a criança. 

O atendimento da Terapia Ocupacional se faz importante desde o inicio, pois busca desenvolver a autonomia e emancipação do individuo enquanto ser social, promovendo sua saúde integral. Além de auxiliar nos aspectos do comprometimento motor que interferem na realização das atividades funcionais, além do estímulo às demais áreas deficitárias. Buscando a inclusão dessa criança/adolescente em seu ambiente domiciliar, escolar e de lazer sempre estimulando o potencial máximo (autonomia e independência). 

A sensibilidade e o toque ganham atenção especial afim de conseguirmos modular a intensidade de estímulos sensoriais e ir adaptando a interação com o meio e assim permitindo a exploração do ambiente e de objetos diversificados. A estimulação visual também é importante, visto que a visão influência diretamente no fortalecimento do controle cervical e na ativação das reações de retificação e endireitamento, levando a cabeça para a posição vertical. Promovendo o alinhamento da cabeça e olhos na linha média e assim liberando os membros superiores para exploração manual e oral dos objetos. 

O déficit motor nos membros superiores, pode-se ver dispositivos que facilitem o manuseio de utensílios, materiais escolares, vestuário, além da confecção de órteses, a fim de evitar deformidades, ou até mesmo substituir alguma função. 

A orientação a escola também faz parte do atendimento da terapia ocupacional, a fim de poder auxiliar em modificações na sala de aula, banheiros, pátio. Além de adaptações necessárias para cada caso. O trabalho da Terapia Ocupacional não se faz sozinho, ou seja, o trabalho de forma transdisciplinar com auxílio de outros profissionais tem maior eficácia para a criança, assim como é importante que a família compreenda a proposta de tratamento e se engaje nela, pois é baseada em um trabalho motivador e que busca o alcançar o potencial da criança.


Priscila Straatmann Morél - priscilato@espacodomquixote.com.br
Terapeuta Ocupacional e Psicomotricista do Espaço Dom Quixote

Percepção do estado nutricional da criança no contexto familiar



Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstram que o excesso de peso atinge aproximadamente 42 milhões de crianças menores de cinco anos de idade. Atentando a este alarmante dado, entende-se que a prevenção da obesidade nesta faixa etária seria a melhor alternativa para desacelerar a incidência desta doença. 

Sabe-se que as intervenções bem-sucedidas dependem do envolvimento dos pais, uma vez que estes são modelos de conduta para seus filhos. São eles as figuras responsáveis pela alimentação e nutrição da criança, no que diz respeito à quantidade e/ou qualidade da dieta. No entanto, estudos indicam que a falta de envolvimento dos pais no tratamento nutricional seria um dos maiores entraves no sucesso da intervenção. É sugerido que essa ausência de comprometimento dos pais tem como base justamente a falta de percepção do peso real da criança e suas possíveis implicações na saúde dos filhos a curto e longo prazo. 

O estudo de Tenorio e Cobayashi (2011) teve como objetivo revisar as pesquisas atuais sobre a capacidade dos pais para perceber o peso corporal dos filhos, as crenças relacionadas ao peso e os fatores que influenciam esta percepção. Os achados centraram-se no fato de que a percepção dos pais quanto ao peso dos filhos é baixa, independente da região em que residem, do nível socioeconômico e do grau de escolaridade. Muitos pais de filhos com excesso de peso não reconhecem ou não consideram que este seja um problema de saúde. Com relação aos fatores que influenciam a percepção, destacam-se a idade das crianças (quanto menor, menos se percebe o excesso de peso); o sexo (o peso das meninas é percebido corretamente); a baixa escolaridade e o não entendimento das curvas de crescimento utilizadas pelos profissionais de saúde. 

Os pesquisadores concluem que a falta de consciência do excesso de peso e dos fatores de risco relacionados a esta condição dificultam o sucesso da prevenção e tratamento da obesidade infantil. Referem que a prevenção é um método efetivo para o controle da obesidade nesta faixa etária, porém, é necessário um melhor entendimento dos fatores associados ao comportamento dos pais para estimular um comprometimento maior no tratamento da obesidade. 

Fonte: TENORIO, AS & COBAYASHI, F. Obesidade infantil na percepção dos pais. Rev Paul Pediatr 2011;29(4):634-9. 


Daniele Santetti - danielenutri@espacodomquixote.com.br
Nutricionista do Espaço Dom Quixote 
Mestranda em Saúde da Criança e do Adolescente –UFRGS 

Relato de mãe



Existem vários relatos já escritos para expressar essa palavra MÃE, principalmente nesses dias que antecedem o dia escolhido para ser o das MÃES. Vemos muitas propagandas emocionantes, canções que enaltecem a figura materna… Para mim, a mais simples de todas depois de ser mãe de uma filha especial (mesmo que todas sejam) está expressa em três palavras que sustentam a minha vida de mãe todos os dias, nestes últimos anos.

Maturidade: a gente se torna muito madura, e precisa ser, depois de ser mãe, independente da idade que escolhemos para ser mãe ou o que o destino nos fez ser. São muitas decisões, muitas dúvidas, muitas escolhas a serem definidas: pediatra, escolinha ou babá… e sendo mãe de uma crianca especial a maturidade aflora com mais intensidade e por necessidade. É necessário ter muita coragem para decidir, porque tudo é muito dificil, tudo é muito forte, muito intenso, assim como as coisas estão boas elas podem piorar, enfim maturidade física e mental é fundamental para viver e viver bem.

Amor: sem ele, como nos dedicarmos integralmente a causa? Como dar afeto, carinho? E tudo tem que ser em grande quantidade, tudo tem que ser o máximo, as proporções mudam sem querer mudar. Quando temos outro filho, sem necessidades especiais, que precisa dividir a atenção da mãe todos os dias, de maneira desproporcional, com a irmã que necessita mais que ele, fica difícil medir amor. O amor precisa acontecer numa medida que supra as necessidades do dia, da tarefa de cuidar da casa, filhos, marido, trabalho e, quando conseguimos, ainda fazer sobrar um tempo para nós. É preciso um amor capaz de sustentar a união da família para superar as dificuldades que enfrentamos.

Esperança: de ver e ter o melhor para ela a cada dia, de enxergar um mínimo de melhora onde às vezes nem existe. É a esperança que nos faz ver e acreditar que é possível superar todas as dificuldades que nos foram ditas ainda na maternidade, afinal, quantos já não caminharam, falaram, comeram sem se engasgar, coisas simples para muitas crianças, mas, para a minha filha, uma dificuldade, um comprometimento sério. Esperança é o que nos faz acreditar no significado do nome da Rafaela, “curada por Deus”. Nossa filha não pode fazer muitas coisas, mas tem o sorriso mais lindo, uma alegria sem fim, uma vontade de comer pizza, de pegar o hambúrguer do mano, o sorvete de casquinha, a Coca-cola... Coisas que a gente come e daria sem pestanejar, mas que não é possível. Eu ainda não a vejo sentar, engatinhar, mas tenho a esperança de que ela vai caminhar e me chamar de mãe para que eu possa também dizer que se ganhasse dez centavos por cada “manhêêê “ dito ao dia não precisaria ganhar na mega sena, ficaria rica e em todos os sentidos porque como somos acionadas nas 24 horas de um dia. Tudo na vida passa, cada dificuldade, cada dúvida, cada tristeza e agradeço de verdade todos os dias por ter meu filho André que é amoroso e muito cuidadoso, agradeço imensamente pela Rafaela estar conosco, pois ela enche a casa, ela traz amor a todos, não sei explicar como tudo e todos na família se voltam para ela, ela realmente é especial. Amo demais tudo o que eu vivo e acho que não faço tudo que deveria, aliás sempre achamos que podemos mais e assim vamos vivendo cada dia, superando as dificuldades, chorando e sorrindo com tudo o que a vida nos oferece.

Depoimento de Isa Franck, mãe de André (9 anos) e Rafaela (6 anos).

Por isso, nunca perca a maturidade que a vida te dá e aproveite ela para crescer e aprenda a cada dia que em tudo que vivemos sempre temos algo a descobrir que não sabemos. Ame intensamente tudo na vida, simplesmente isso. E espere, creia, não duvide da capacidade que Deus tem de transformar as coisas ao seu redor.

Janete Cristiane Petry - janetepp@espacodomquixote.com.br
Psicopedagoga do Espaço Dom Quixote

Família: dicas de convivência




"Família. Família... Todos temos, dela viemos. Nela nascemos... Então crescemos!
Para uns, a família é só o pai, para outros só a mãe, muitos só têm o avô. Mas é família: sinônimo de calor! 

Tem família que é completa, repleta, discreta, seleta, aberta. Outra é engraçada, atiçada, afinada, engrenada, esforçada, empenhada. Mas tem família complicada, indelicada, desajustada, desacertada, debilitada. Família... Família é assim: lá não temos capa - nada nos escapa! Máscaras, como usar? Não, não dá para enganar! Às vezes queremos fingir, mas isto é apenas mentir. E, é lá dentro de casa que surge, cresce, aparece, o lobo voraz, o urso mordaz, elefantes ferozes (com trombas e tudo), leões velozes com unhas e dentes inclementes... Família... Família é lugar onde convivem os diferentes: um é risonho, outro tristonho; um é exibido, outro inibido; um é calado, outro exagerado; um é cabeludo, outro estudo; um é penteado, outro descabelado... Família...

Família é assim: nunca é possível contentar, pois onde há diferenças, haverá desavenças como a todos agradar? Mas entre todos os valores cultivados entre nós há algo como uma voz muito enfática a dizer: Cultive a educação, faça lazer, haja afeição; dê carinho, tudo aos seus!"
Noélio Duarte


A família é a primeira instituição social em que nos deparamos. A mesma vem se transformando ao longo do tempo, como por exemplo, na diminuição de números de filhos ou na ausência deles, na variação de quem faz as funções parentais e em suas inúmeras configurações. Em meio a essas transformações, há um aspecto que não muda: é na família onde iniciamos a nossa configuração como sujeitos sociais, pela transmissão de valores, comportamentos, afetos, costumes e tradições.

É ela que exerce uma influência decisiva na formação do indivíduo, mediando também o indivíduo e a comunidade. Melhorar a convivência na atualidade é uma preocupação importante e urgente, porque muitos fatores externos e internos interferem nesse processo. Em muitas famílias, não se fala na possibilidade de melhorar a convivência ou não se sabe como levar a cabo essa melhoria. 

Portanto, seguem algumas dicas de como podemos conviver melhor em família: 

  • Respeite as diferenças/individualidades, somos seres únicos e possuidores do livre arbítrio; 
  • Saiba ouvir;
  • Tente não discutir/brigar quando não tiver argumentos “plausíveis” para tanto;
  • Coloque-se no lugar do outro. Ex: Como eu agiria/pensaria se isso tivesse acontecido comigo;
  • Crie hábitos saudáveis, como por exemplo dizer Bom dia! Boa noite! Obrigado!;
  • Seja afetivo;
  • Conheçam as necessidades uns dos outros;
  • Reconheça os erros e peça desculpa;
  • Saiba perdoar;
  • Conversem mutuamente quando tudo estiver indo bem e quando estiver indo mal, uma boa comunicação é fundamental;
  • Façam planos;
  • Tenha senso de humor;
  • Respeite as “regras” do lar;
  • Não minta ou trapaceie, porque mais cedo ou mais tarde isso será descoberto e talvez as consequências não sejam boas;
  • Tenham confiança mútua;
  • Tenha flexibilidade de pensamentos e atitudes e etc. 

MANTENHA EM SEU COTIDIANO O QUE JÁ DÁ/DEU CERTO EM SUA FAMÍLIA!

BOA CONVIVÊNCIA!


Fernanda Soares Fernandes - fernandapsico@espacodomquixote.com.br
Psicóloga do Espaço Dom Quixote
Especialista em Psicologia Clínica - TCC

Oficina A Linguagem entre mãe e bebê

Atenção! A data da Oficina mudou! Ainda dá tempo de se inscrever!

Continue comemorando o Dias das Mães no Espaço Dom Quixote!




A música é inofensiva? Ou é preciso tomar algum cuidado ao utilizá-la?


Será que a música é totalmente inofensiva? Podemos utilizá-la em qualquer lugar e com qualquer pessoa sem precisar tomar cuidado? Seja em sala de aula, nas sessões de Musicoterapia, em outras modalidades de terapia como suporte ou como som ambiente?


A resposta é: não, a música não é inofensiva! Ela pode provocar desde prejuízos físicos, como perda da audição (Confira o texto Fones de Ouvido – 8 de setembro de 2011 - Marcadores: adolescente, audição), a sérias respostas emocionais, podendo trazer à tona traumas ou más lembranças. Além do mais, há pessoas com condições neurológicas que as impedem de apreciar ou fazer música ou até provocar crises mais graves, em casos raros.

O gosto musical e o efeito da música em cada um é muito pessoal. Cada pessoa tem um repertório de músicas que estão vinculadas com experiências às vezes boas, mas às vezes ruins, que lembrem determinados momentos e pessoas.

A música, quando nos gera prazer ou grande incômodo, provoca alterações fisiológicas relacionadas ao nível de cortisol (hormônio do estresse), à liberação de endorfinas, à concentração de imunoglobulina A (hormônio responsável pelo sistema imunológico), à ativação ou não dos nervos parassimpáticos (responsáveis pelo relaxamento do corpo), entre outros. Efeitos que podem ser positivos ou não. Uma música que provoca contentamento dilata os vasos sanguíneos, relaxando, baixando a pressão arterial, melhorando a oxigenação do corpo e, consequentemente, o funcionamento do cérebro e do coração. Já quando provoca desconforto estreita os vasos sanguíneos, tendo o efeito contrário.

Essas respostas são respostas emocionais que o cérebro pode produzir ao processar uma música ou estímulo sonoro, dependendo da relação da pessoa com essa música ou estímulo. Quando recebemos uma informação sensorial, como algum som ou música, essa informação chega ao tálamo, no cérebro, e é encaminhada para os centros envolvidos com a razão que irão processar, interpretar e analisar essa informação, levando à compreensão racional do estímulo. A partir daí, a informação é enviada para a amígdala (centro das emoções), gerando uma resposta emocional, se for o caso. Porém, há uma parte dessa informação sensorial que percorre outro caminho no cérebro, uma espécie de atalho, indo do tálamo diretamente para a amígdala e provocando uma resposta emocional antes mesmo de se ter consciência da informação que chegou. É uma resposta mais rápida do cérebro, mas menos precisa, gerando a liberação de hormônios que provocam uma ação indutora ou inibidora de órgãos ou outras regiões, seja contraindo músculos, vasos sanguíneos, aumentando a pulsação e a respiração (conhecida como “reação de lutar ou fugir"), ou, o contrário, induzindo ao relaxamento. A “reação de lutar ou fugir” é a mesma que ocorre ao realizarmos “atos impulsivo”, onde reagimos sem pensar.

Esses dois níveis de resposta cerebral estão relacionados ao processamento da música no cérebro e ocorrem simultaneamente. A resposta que chega primeiro é completamente emocional, podendo provocar diversas e fortes reações emocionais, antes de atingir os centros racionais do cérebro. Após, chega a segunda resposta, que envolveu as áreas superiores do cérebro.

Esse trajeto da informação musical no cérebro também envolve a memória, podendo trazer lembranças boas ou ruins à tona. O fato dessa ligação muito intensa da música com as emoções precisa ser levada em conta quando se pensa em utilizar música com outras pessoas. Se alguém demonstrar alguma reação, é preciso prestar atenção. Essa música pode estar provocando alguma forte emoção, trazendo lembranças que às vezes é difícil suportar. Uma música pode estar fortemente ligada a um trauma ou a uma lembrança ruim.

A música envolve diversas áreas cerebrais e, por isso, alterações cerebrais interferem na audição ou execução musical. Há pessoas com grande sensibilidade a determinados sons, sejam eles muito intensos ou muito agudos, provocando um grande incômodo. Nesse momento deve-se investigar se a causa do incômodo não está relacionada à música e diminuir o volume ou trocar de música. Há também alguns distúrbios como a amusia, que é a perda ou diminuição da capacidade musical por uma lesão cerebral, onde a pessoa é incapaz de cantar, tocar um instrumento ou identificar uma música, as alucinações musicais, quando se “ouve” canções, ritmos ou timbres, sem um estímulo externo, e a epilepsia musicogênica, condição rara onde estímulos musicais provocam crises epilépticas.

A música é um dos meios que mais gera prazer e bem estar, ativando as mesmas áreas no cérebro responsáveis pelo prazer de drogas, alimentação e do sexo. Porém, não se pode esquecer da sua forte relação com as emoções e para isso é preciso estar atento à qualquer reação diferente que alguém manifesta ao estar ligado à música.




Luciana Steffen - lucianamt@espacodomquixote.com.br
Musicoterapeuta do Espaço Dom Quixote
Mestranda em Teologia (Gênero na Musicoterapia) - EST



Algumas referências:

WEINBERGER. A música e o cérebro. Scientific american brasil. São Paulo, n. 31, p.77-83, dez. 2004.

GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 1995.
http://saude.abril.com.br/edicoes/0308/bem_estar/conteudo_422145.shtml

Oficina de Artes