A Síndrome de Asperger é um quadro psiquiátrico pertencente à categoria dos transtornos abrangentes do desenvolvimento e foi descrita pela primeira vez em 1944 por Hans Asperger, psiquiatra austríaco, sob a denominação de “psicopatia autística”. Esta síndrome corresponde a um quadro caracterizado por déficit na sociabilidade, interesses circunscritos, déficit na linguagem e na comunicação.
Deve ficar claro, que não podemos generalizar, pois cada criança é um mundo e o diagnóstico preciso e seguro só pode ser dado por um médico especialista. No entanto, existem algumas características que podem ser observadas pelos pais quando seus filhos tenham entre 2 e 7 anos de idade, como a dificuldade de socialização, por exemplo.
Pensando nisso, a Musicoterapia e a Terapia Ocupacional buscam a integração dos atendimentos para o sucesso do tratamento. Essa proposta de intervenção conjunta, no Espaço Dom Quixote, busca aprimorar o funcionamento corporal e permitir assim o conhecimento e percepção do próprio corpo. Trabalhando de forma lúdica e incentivadora a atenção e a concentração, a memória operacional e motora, a percepção visuo-espacial, a percepção auditiva, a percepção temporo-espacial, a conscientização e a imagem corporal, o equilíbrio, a resistência física, o ritmo, a habilidade motora, a integração social e sensorial, a criatividade e a sensibilização. Cada atividade cantada é elaborada de forma a estimular o desafio interno de cada sujeito, como cantar e imitir os gestos da música, executar instrumentos, movimentos e desenhos com música.
A Musicoterapia trabalha diversos conceitos corporais através do ritmo, ativando as capacidades cognitivas como memória, atenção e percepção. A comunicação é facilitada e desenvolvida, já que a música possibilita outra forma de comunicação, uma comunicação não verbal, melhorando a compreensão das regras de um diálogo. No fazer musical surgem as mesmas regras de um diálogo, trabalhando-se a escuta do outro, o silêncio, o se colocar no grupo, a cooperação, respeito, tolerância, e o entendimento de limites.
Na Musicoterapia a interação social é facilitada, pois a música promove interesse, convida todos a participarem, é o elo comum que permite uma união e torna o trabalho em conjunto mais tolerável e mais fácil. Todos precisam se empenhar para o sucesso da atividade, a velocidade imposta pela música e o ritmo precisam ser respeitados, havendo dentro desse espaço, um espaço de trocas, compartilhar, de utilizar a criatividade, de lidar com o imprevisto e desenvolver a comunicação e interação.
A música impõe uma aproximação onde todos vivenciam a mesma coisa ao mesmo tempo, mas do seu jeito, com suas capacidades e limitações, oferecendo assim segurança para fazer parte de um grupo, de conviver com os outros. Começar e terminar a música ao mesmo, esperar sua vez de tocar, cantar, trabalham também o toque, o dar as mãos, a autoestima ao conseguir realizar a atividade e a capacidade de autonomia.
Cabe então à intervenção da Terapia Ocupacional ampliar a capacidade de independência do sujeito. É poder fazer do espaço lúdico, com crianças, um espaço onde esse sujeito possa ser olhado e escutado por meio do seu corpo, da sua motricidade, dos seus gestos. Esse sujeito fala e tem muito a dizer.
Então, a partir do momento que entendemos que o corpo humano é feito de linguagem e não ao contrário e sustentando-se pela linguagem, é possível trabalhar o aumento de vocabulário, diminuir os estereótipos e as obsessões. Proporcionando o bem estar emocional, a estabilização do humor e o convívio social.
É fundamental no trabalho terapêutico ocupacional enriquecer a interação social e as percepções corporais pelo recurso da música. Com o objetivo de criar rotinas, tão necessárias e vitais a eles e adequar as respostas. Respeitando o sujeito que já existe e usa seus interesses e experiências como base para criar novos caminhos, brincadeiras e possibilidades de forma prazerosa.
Nossa proposta de atendimento integrado visa sempre o sujeito, fazendo com se torne mais seguro e independente. Assim ganhando maior qualidade de vida.
Deve ficar claro, que não podemos generalizar, pois cada criança é um mundo e o diagnóstico preciso e seguro só pode ser dado por um médico especialista. No entanto, existem algumas características que podem ser observadas pelos pais quando seus filhos tenham entre 2 e 7 anos de idade, como a dificuldade de socialização, por exemplo.
Pensando nisso, a Musicoterapia e a Terapia Ocupacional buscam a integração dos atendimentos para o sucesso do tratamento. Essa proposta de intervenção conjunta, no Espaço Dom Quixote, busca aprimorar o funcionamento corporal e permitir assim o conhecimento e percepção do próprio corpo. Trabalhando de forma lúdica e incentivadora a atenção e a concentração, a memória operacional e motora, a percepção visuo-espacial, a percepção auditiva, a percepção temporo-espacial, a conscientização e a imagem corporal, o equilíbrio, a resistência física, o ritmo, a habilidade motora, a integração social e sensorial, a criatividade e a sensibilização. Cada atividade cantada é elaborada de forma a estimular o desafio interno de cada sujeito, como cantar e imitir os gestos da música, executar instrumentos, movimentos e desenhos com música.
A Musicoterapia trabalha diversos conceitos corporais através do ritmo, ativando as capacidades cognitivas como memória, atenção e percepção. A comunicação é facilitada e desenvolvida, já que a música possibilita outra forma de comunicação, uma comunicação não verbal, melhorando a compreensão das regras de um diálogo. No fazer musical surgem as mesmas regras de um diálogo, trabalhando-se a escuta do outro, o silêncio, o se colocar no grupo, a cooperação, respeito, tolerância, e o entendimento de limites.
Na Musicoterapia a interação social é facilitada, pois a música promove interesse, convida todos a participarem, é o elo comum que permite uma união e torna o trabalho em conjunto mais tolerável e mais fácil. Todos precisam se empenhar para o sucesso da atividade, a velocidade imposta pela música e o ritmo precisam ser respeitados, havendo dentro desse espaço, um espaço de trocas, compartilhar, de utilizar a criatividade, de lidar com o imprevisto e desenvolver a comunicação e interação.
A música impõe uma aproximação onde todos vivenciam a mesma coisa ao mesmo tempo, mas do seu jeito, com suas capacidades e limitações, oferecendo assim segurança para fazer parte de um grupo, de conviver com os outros. Começar e terminar a música ao mesmo, esperar sua vez de tocar, cantar, trabalham também o toque, o dar as mãos, a autoestima ao conseguir realizar a atividade e a capacidade de autonomia.
Cabe então à intervenção da Terapia Ocupacional ampliar a capacidade de independência do sujeito. É poder fazer do espaço lúdico, com crianças, um espaço onde esse sujeito possa ser olhado e escutado por meio do seu corpo, da sua motricidade, dos seus gestos. Esse sujeito fala e tem muito a dizer.
Então, a partir do momento que entendemos que o corpo humano é feito de linguagem e não ao contrário e sustentando-se pela linguagem, é possível trabalhar o aumento de vocabulário, diminuir os estereótipos e as obsessões. Proporcionando o bem estar emocional, a estabilização do humor e o convívio social.
É fundamental no trabalho terapêutico ocupacional enriquecer a interação social e as percepções corporais pelo recurso da música. Com o objetivo de criar rotinas, tão necessárias e vitais a eles e adequar as respostas. Respeitando o sujeito que já existe e usa seus interesses e experiências como base para criar novos caminhos, brincadeiras e possibilidades de forma prazerosa.
Nossa proposta de atendimento integrado visa sempre o sujeito, fazendo com se torne mais seguro e independente. Assim ganhando maior qualidade de vida.
Luciana Steffen - lucianamt@espacodomquixote.com.br
Musicoterapeuta do Espaço Dom Quixote
Priscila Straatmann Morél - priscilato@espacodomquixote.com.br
Terapeuta Ocupacional e Psicomotricista do Espaço Dom Quixote
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