Crianças gostam de falar, contar suas histórias e dar sua opinião sobre assuntos da atualidade. Coisas que vêem na TV, assuntos de aula, entre outros que possam interessar. Mas será que estamos atentos ao que nossas crianças tem a nos dizer?
Infância é a fase do desenvolvimento entre o nascimento e a puberdade, correspondendo o período de 0 a 12 anos. Infância vem da palavra infante, que significa incapacidade de falar. Vale lembrar que durante muito tempo as preocupações com as crianças diziam respeito, sobretudo, a sua sobrevivência, já que devido à fragilidade do indivíduo ao nascer, os índices de mortalidade infantil eram bastante altos.
Ainda é comum vermos e ouvirmos adultos ignorando as idéias e pensamentos de crianças, achando que elas não tem nada a acrescentar, ledo engano!
Considerar a linguagem infantil como algo repleto de significados é algo recente na educação. Ao dar ouvidos para as crianças percebe-se que ele tem muito a dizer e muito a contribuir.
Em simples conversas com as crianças elas apresentam argumentos que podem auxiliar e muito na nossa prática pedagógica dentro de sala de aula, afinal, quem melhor que nossos pequenos para avaliar nosso trabalho? E até mesmo em questões do nosso dia-a-dia eles podem ter a solução que nós adultos já não conseguimos ver e que para eles pode ter um jeito simples de resolver! Não custa nada perguntar, afinal esses argumentos refletem a visão dessas crianças em relação ao mundo em que vivem.
O jornal Zero Hora já percebeu a importância de ouvir as crianças e criou um conselho de leitores mirins, que se reúne uma vez por mês e juntamente com a psicopedagoga Clarissa Paz de Menezes e as jornalistas Anelise Zanoni e Lucia Pires, discutem sobre as reportagens do jornal, ressaltando o que eles gostaram e sugerindo melhorias, em especial para a sessão “para seu filho ler” na qual é explicado para as crianças questões a respeito de reportagens específicas. E as crianças não decepcionam! Conversam sobre o que gostam e o que não gostam, dão sugestões de melhorias e de reportagens, sempre surpreendendo nas opiniões dadas.
Sim, nossas crianças tem muito a nos dizer, e cabe a nós adultos, mantermos nossas orelhas verdes, como o poema de Giani Rodari.
Infância é a fase do desenvolvimento entre o nascimento e a puberdade, correspondendo o período de 0 a 12 anos. Infância vem da palavra infante, que significa incapacidade de falar. Vale lembrar que durante muito tempo as preocupações com as crianças diziam respeito, sobretudo, a sua sobrevivência, já que devido à fragilidade do indivíduo ao nascer, os índices de mortalidade infantil eram bastante altos.
Ainda é comum vermos e ouvirmos adultos ignorando as idéias e pensamentos de crianças, achando que elas não tem nada a acrescentar, ledo engano!
Considerar a linguagem infantil como algo repleto de significados é algo recente na educação. Ao dar ouvidos para as crianças percebe-se que ele tem muito a dizer e muito a contribuir.
Em simples conversas com as crianças elas apresentam argumentos que podem auxiliar e muito na nossa prática pedagógica dentro de sala de aula, afinal, quem melhor que nossos pequenos para avaliar nosso trabalho? E até mesmo em questões do nosso dia-a-dia eles podem ter a solução que nós adultos já não conseguimos ver e que para eles pode ter um jeito simples de resolver! Não custa nada perguntar, afinal esses argumentos refletem a visão dessas crianças em relação ao mundo em que vivem.
O jornal Zero Hora já percebeu a importância de ouvir as crianças e criou um conselho de leitores mirins, que se reúne uma vez por mês e juntamente com a psicopedagoga Clarissa Paz de Menezes e as jornalistas Anelise Zanoni e Lucia Pires, discutem sobre as reportagens do jornal, ressaltando o que eles gostaram e sugerindo melhorias, em especial para a sessão “para seu filho ler” na qual é explicado para as crianças questões a respeito de reportagens específicas. E as crianças não decepcionam! Conversam sobre o que gostam e o que não gostam, dão sugestões de melhorias e de reportagens, sempre surpreendendo nas opiniões dadas.
Sim, nossas crianças tem muito a nos dizer, e cabe a nós adultos, mantermos nossas orelhas verdes, como o poema de Giani Rodari.
O homem da orelha verde
Um dia num campo de ovelhas
Vi um homem de verdes orelhas
Ele era bem velho, bastante idade tinha
Só sua orelha ficara verdinha
Sentei-me então ao seu lado
Afim de ver melhor, com cuidado
Senhor, desculpe minha ousadia, mas na sua idade
De uma orelha tão verde, qual a utilidade?
Ele me disse, já sou velho, mas veja que coisa linda
De um menininho tenho orelha ainda
É uma orelha-criança que me ajuda a compreender
O que os grandes não querem mais entender
Ouço a voz dos passarinhos
Nuvens passando, cascatas e riachinhos
Das conversas das crianças, obscuras ao adulto
Compreendo sem dificuldade o sentido oculto
Foi o homem de verdes orelhas
Me disse no campo de ovelhas.
GIANI RODARI
Clarissa Paz de Menezes - clarissapp@espacodomquixote.com.br
Psicopedagoga do Espaço Dom Quixote
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