Algumas crianças seguem fazendo xixi na cama, mesmo depois dos 4-5 anos de idade, ou seja, quando já é esperado que consigam realizar este controle.
A enurese noturna- o famoso xixi na cama – pode ter diferentes causas, podendo ser de natureza constitucional, orgânica ou psíquica.
A primeira ação a tomar é excluir causas orgânicas, consultando um médico e vendo que o problema não é de ordem orgânica, ou, ao menos, não apenas isso.
Descartando a causa orgânica, podemos pensar que a enurese é um sintoma que traz aos pais a seguinte mensagem: “quero voltar a ser pequena e protegida”.
Podemos pensar em situações estressoras para a criança, como o nascimento de um irmãozinho, morte de algum familiar, separação dos pais ou qualquer outro fator psíquico. Caso tenha nascido um irmãozinho, ou um irmão menor esteja aprendendo a andar (ocorrências que podem reduzir a atenção dispensada à criança maior), abraça-se essa última com especial carinho, fazendo-a participar, muito próxima do adulto, da alegria causada pelo evento. Também é importante mostrar os benefícios de crescer e que os pais sentem orgulho por ela já ser tão grande!
Quando a criança molha a cama às dez e meia da noite e às seis da manhã, dá-se a atenção ao último xixi antes de ela dormir. Elogia-se o “xixi bonito e grande”. Às seis da manhã procede-se da mesma forma, desde que isso não interfira muito no sono. Dessa maneira, o adulto reassume uma parte da responsabilidade, e posteriormente deverá sentir o momento certo de devolvê-la a criança. Esse método não funciona bem com crianças que continuam dormindo e não percebem que estão urinando ou para aquelas crianças que choram quando se tenta acordá-las.
Caso estas tentativas já tenham sido feitas e o problema prossiga, é aconselhável uma avaliação psicológica, pois a enurese sinaliza que algo não vai bem e é muito mais do que um “não querer” ou “não se esforçar para conseguir”.
Fabíola Scherer Cortezia – fabiola@espacodomquixote.com.br
Psicológica do Espaço Dom Quixote
A enurese noturna- o famoso xixi na cama – pode ter diferentes causas, podendo ser de natureza constitucional, orgânica ou psíquica.
A primeira ação a tomar é excluir causas orgânicas, consultando um médico e vendo que o problema não é de ordem orgânica, ou, ao menos, não apenas isso.
Descartando a causa orgânica, podemos pensar que a enurese é um sintoma que traz aos pais a seguinte mensagem: “quero voltar a ser pequena e protegida”.
Podemos pensar em situações estressoras para a criança, como o nascimento de um irmãozinho, morte de algum familiar, separação dos pais ou qualquer outro fator psíquico. Caso tenha nascido um irmãozinho, ou um irmão menor esteja aprendendo a andar (ocorrências que podem reduzir a atenção dispensada à criança maior), abraça-se essa última com especial carinho, fazendo-a participar, muito próxima do adulto, da alegria causada pelo evento. Também é importante mostrar os benefícios de crescer e que os pais sentem orgulho por ela já ser tão grande!
Quando a criança molha a cama às dez e meia da noite e às seis da manhã, dá-se a atenção ao último xixi antes de ela dormir. Elogia-se o “xixi bonito e grande”. Às seis da manhã procede-se da mesma forma, desde que isso não interfira muito no sono. Dessa maneira, o adulto reassume uma parte da responsabilidade, e posteriormente deverá sentir o momento certo de devolvê-la a criança. Esse método não funciona bem com crianças que continuam dormindo e não percebem que estão urinando ou para aquelas crianças que choram quando se tenta acordá-las.
Caso estas tentativas já tenham sido feitas e o problema prossiga, é aconselhável uma avaliação psicológica, pois a enurese sinaliza que algo não vai bem e é muito mais do que um “não querer” ou “não se esforçar para conseguir”.
Fabíola Scherer Cortezia – fabiola@espacodomquixote.com.br
Psicológica do Espaço Dom Quixote
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