A presença da música na vida das pessoas é universal. Mesmo antes de aprendermos a falar, nos comunicamos com sons.
O poder terapêutico da música é evidente desde as mais antigas civilizações. Surge em 1946, na cidade de Kansas, o primeiro curso de Musicoterapia, após perceberem que os neuróticos de guerra se recuperavam mais rápido quando voluntários faziam música com eles.
A Musicoterapia é uma ciência da área da saúde onde a música e\ou seus elementos musicais (som, ritmo, melodia e harmonia) promove uma comunicação entre paciente e musicoterapeuta. O paciente participa das sessões seja cantando, tocando instrumentos como os de percussão e realizando atividades que visam alcançar objetivos terapêuticos. Os objetivos são diversos e abrangem todas as áreas do desenvolvimento humano: física, cognitiva, emocional, espiritual e/ou social, visando sempre a melhora da saúde ou a promoção do bem-estar do paciente.
A musicoterapia oferece outro meio de comunicação para quem prefere não utilizar a fala. Pode chegar onde outras áreas não conseguem, sendo muito eficaz para pessoas com espectro autista, depressão e problemas de linguagem.
O nosso jeito de fazer música revela o jeito que somos. O musicoterapeuta tem domínio da estrutura musical e consegue fazer uma leitura do comportamento musical do paciente, comportamento esse que comunica suas emoções, sua subjetividade, seu modo de ser e estar. O musicoterapeuta tem conhecimento de como utilizar a música para alcançar objetivos terapêuticos.
Todos têm um repertório de canções em sua memória que marcam momentos da sua vida. Através dessas canções, lembranças de uma determinada época, situação ou pessoa são recordadas. A musicoterapia traz resultados surpreendentes para quem sofre de Alzheimer e outras demências.
A música é a única arte que influencia o ser humano antes mesmo de nascer. Ativando o cérebro por inteiro, desenvolve todas as áreas cerebrais. Diversas pesquisas comprovam os benefícios da musicoterapia, sendo capaz de aumentar a motivação das pessoas que precisam se envolver em um tratamento.
A música ativa os mesmos centros cerebrais de prazer que a alimentação, drogas ou sexo, e como terapia, envolve todas as funções da mente, aumenta a autoestima, desenvolve as relações interpessoais, e é capaz de relaxar e de estimular. Altera o estado de humor, descontrai, reduz o estresse, permite que a pessoa se expresse e desenvolva a capacidade de iniciativa, autonomia, independência, respeito, cooperação, responsabilidade, reflexão e de fazer escolhas. Promove o autoconhecimento, alivia as tensões, aprimora a comunicação, oferece limites, desenvolve a linguagem, a organização, a memória, criatividade, atenção e melhora a aprendizagem, assim como desenvolve a coordenação motora e provoca diversos efeitos neurológicos, alterando a pressão arterial e aumentando a imunidade, entre outros.
A musicoterapia também diminui o tempo de internação hospitalar e a quantidade de medicamentos, assim como aumenta o nível de resistência da dor.
Não há uma única música que atinja todas as pessoas da mesma forma. A música provoca efeitos e reações em quem a ouve ou a faz de formas diversas. Utilizam-se músicas relacionadas com o contexto cultural e o gosto musical do paciente.
A musicoterapia pode ser individual ou em grupo, aplicada tanto com crianças, como adolescentes, adultos e idosos, tendo seu campo de atuação em clínicas, hospitais, escolas, empresas, centros de reabilitação e outras instituições, no tratamento e reabilitação das mais diversas patologias ou na prevenção. É uma combinação de disciplinas em torno das áreas da música e da terapia e não ocupa o lugar de outras especialidades, muitas vezes trabalhando juntas.
Seu foco maior é desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo para que alcance uma melhor qualidade de vida.
Dia 15 de Setembro é o dia do Musicoterapeuta! PARABÉNS a todos os profissionais desta bela área!
Luciana Steffen – lucianamt@espacodomquixote.com.br
Musicoterapeuta do Espaço Dom Quixote
O poder terapêutico da música é evidente desde as mais antigas civilizações. Surge em 1946, na cidade de Kansas, o primeiro curso de Musicoterapia, após perceberem que os neuróticos de guerra se recuperavam mais rápido quando voluntários faziam música com eles.
A Musicoterapia é uma ciência da área da saúde onde a música e\ou seus elementos musicais (som, ritmo, melodia e harmonia) promove uma comunicação entre paciente e musicoterapeuta. O paciente participa das sessões seja cantando, tocando instrumentos como os de percussão e realizando atividades que visam alcançar objetivos terapêuticos. Os objetivos são diversos e abrangem todas as áreas do desenvolvimento humano: física, cognitiva, emocional, espiritual e/ou social, visando sempre a melhora da saúde ou a promoção do bem-estar do paciente.
A musicoterapia oferece outro meio de comunicação para quem prefere não utilizar a fala. Pode chegar onde outras áreas não conseguem, sendo muito eficaz para pessoas com espectro autista, depressão e problemas de linguagem.
O nosso jeito de fazer música revela o jeito que somos. O musicoterapeuta tem domínio da estrutura musical e consegue fazer uma leitura do comportamento musical do paciente, comportamento esse que comunica suas emoções, sua subjetividade, seu modo de ser e estar. O musicoterapeuta tem conhecimento de como utilizar a música para alcançar objetivos terapêuticos.
Todos têm um repertório de canções em sua memória que marcam momentos da sua vida. Através dessas canções, lembranças de uma determinada época, situação ou pessoa são recordadas. A musicoterapia traz resultados surpreendentes para quem sofre de Alzheimer e outras demências.
A música é a única arte que influencia o ser humano antes mesmo de nascer. Ativando o cérebro por inteiro, desenvolve todas as áreas cerebrais. Diversas pesquisas comprovam os benefícios da musicoterapia, sendo capaz de aumentar a motivação das pessoas que precisam se envolver em um tratamento.
A música ativa os mesmos centros cerebrais de prazer que a alimentação, drogas ou sexo, e como terapia, envolve todas as funções da mente, aumenta a autoestima, desenvolve as relações interpessoais, e é capaz de relaxar e de estimular. Altera o estado de humor, descontrai, reduz o estresse, permite que a pessoa se expresse e desenvolva a capacidade de iniciativa, autonomia, independência, respeito, cooperação, responsabilidade, reflexão e de fazer escolhas. Promove o autoconhecimento, alivia as tensões, aprimora a comunicação, oferece limites, desenvolve a linguagem, a organização, a memória, criatividade, atenção e melhora a aprendizagem, assim como desenvolve a coordenação motora e provoca diversos efeitos neurológicos, alterando a pressão arterial e aumentando a imunidade, entre outros.
A musicoterapia também diminui o tempo de internação hospitalar e a quantidade de medicamentos, assim como aumenta o nível de resistência da dor.
Não há uma única música que atinja todas as pessoas da mesma forma. A música provoca efeitos e reações em quem a ouve ou a faz de formas diversas. Utilizam-se músicas relacionadas com o contexto cultural e o gosto musical do paciente.
A musicoterapia pode ser individual ou em grupo, aplicada tanto com crianças, como adolescentes, adultos e idosos, tendo seu campo de atuação em clínicas, hospitais, escolas, empresas, centros de reabilitação e outras instituições, no tratamento e reabilitação das mais diversas patologias ou na prevenção. É uma combinação de disciplinas em torno das áreas da música e da terapia e não ocupa o lugar de outras especialidades, muitas vezes trabalhando juntas.
Seu foco maior é desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo para que alcance uma melhor qualidade de vida.
Dia 15 de Setembro é o dia do Musicoterapeuta! PARABÉNS a todos os profissionais desta bela área!
Luciana Steffen – lucianamt@espacodomquixote.com.br
Musicoterapeuta do Espaço Dom Quixote
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