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Inclusão de alunos com deficiência em sala de aula



Mais um ano letivo se inicia e com isso novos alunos chegam. Cada qual com sua individualidade e necessidade. Alguns necessitam de um olhar mais específico e um auxílio maior para realizar as atividades propostas de sala de aula.

Atualmente, os alunos com deficiência estão passando uma crescente parte de seus dias incluídos em salas de aula regulares. No entanto, o ambiente escolar continua inacessível para esses alunos com deficiências físicas ou sensoriais. O professor deve ficar atento à participação ativa e passiva desse aluno.

A participação ativa envolve manipular materiais de aprendizado, fazer escolhas, interagir com os professores e colegas. Enquanto na participação passiva o aluno permite que outro colega tome decisão por ele, complete suas tarefas, ficando inativo no ambiente escolar.

O professor deve tomar cuidado na hora escolher suas atividades a modo de poder adaptá-las à necessidade não só da turma, mas também do aluno especial que está inserido nesse contexto.

Além de proporcionar o ensinamento de conteúdo, o professor estará trabalhando conceitos de cidadania, respeito, coleguismo, união, quebrando pré-conceitos, além de proporcionar o crescendo individual de cada criança para o futuro.

O professor que ainda não se sente preparado a trabalhar com tantas diferenças, pode começar se questionando como está a participação de cada aluno nas áreas abordadas em sala de aula. Depois, pode refletir o quanto o aluno com deficiência necessita de auxílio para realizar suas tarefas em aula

Concluído esse pensamento, você professor pode solicitar auxílio de um profissional que ajude no andamento da turma e do aluno especial. Assim, todos serão incluídos de forma integral dentro de suas necessidades e o professor se sentirá mais tranqüilo em seguir seus projetos com auxílio e cooperação dos alunos, dentro e fora de sala de aula.

Cada deficiência tem um tipo de absorção maior do conteúdo, por exemplo, alunos com deficiência auditiva, não percebem o som com tanta clareza, os deficientes visuais, lêem com as pontas dos dedos, os deficientes físicos podem jogar e brincar com sua imaginação.

Leve seus alunos para passear em um jardim sensorial, por exemplo, e permita que eles explorem seus sentimentos e atitudes. Em meio a sons, cheiros e texturas diferentes as crianças podem explorar, através de trilhas, o contato com o ambiente, podem experimentar angústias, surpresas, alegres, medos e tranqüilidade!


Priscila Straatmann

Terapeuta Ocupacional e Psicomotricista do Espaço Dom Quixote

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