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Agressividade Infantil



Trechos retirados de artigos para reflexão: 

Artigo: A AGRESSIVIDADE NA INFÂNCIA: um estudo sobre suas causas e consequências
Autoras: Sandra Luciane França e Solange Franci Raimundo Yaegashi. 

• A questão da agressividade infantil tem sido discutida de diferentes formas e com pontos de vistas bastante diferentes, por vários profissionais. Nessa perspectiva questiona-se: Até onde uma criança precisa da agressividade para se desenvolver? 

• Para Oaklander (1980), o ditado popular que diz que a criança é agressiva porque está “pondo para fora” é inadequado, já que crianças passivas, retraídas, subjugadas e até mesmo as catatônicas estão “pondo para fora” algo à sua maneira. Todas as pessoas colocam alguma coisa para fora de maneira única e particular. 

• “Às vezes a criança é vista como agressiva quando está simplesmente manifestando raiva (...) Geralmente sinto que os atos agressivos não são a verdadeira expressão da raiva, mas desvios dos sentimentos reais”. (Oaklander) 

• A agressividade infantil é algo que pode ocorrer tanto em classes menos favorecidas quanto nas mais favorecidas. As condutas agressivas podem ter início desde o período pré-escolar, quando avós, pais, entre outros, acham que as atitudes da criança são apenas “um excesso de energia” ou uma travessura própria na infância. Para Ballone (2001), “a conduta agressiva entre os pré-escolares é influenciada por fatores individuais, familiares ou ambientais” (p.01). 

• Diferenças de sexo: os meninos sempre foram ditos “mais agressivos” que as meninas; no entanto, essa classificação está diminuindo, provavelmente devido às mudanças socioculturais. 

Texto disponível em: http://www.cesumar.br/pesquisa/periodicos/index.php/iccesumar/article/view/98/313


Artigo: A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA AQUISIÇÃO DE MODELOS AGRESSIVOS PELAS CRIANÇAS 
Autores: Eraldo C. Batista, Benedito A. Oliveira e Simone L. Pires 

• A violência no ambiente familiar: por ser o primeiro sistema no qual o individuo interage, a família consiste num micro-sistema onde cada membro tem uma posição e um papel socialmente definido, que reflete sua organização estrutural e funcional (GOMES et al., 2007). O que nos remete que a família é responsável pela sobrevivência física e psíquica da criança. Porém, nem sempre essa imagem de proteção cumpre sua função. O interior da família, lugar mitificado em sua função de cuidado e proteção, pode ser palco de muitas violências. O fenômeno da violência familiar é, infelizmente, universal, favorecendo condições de riscos psicossociais para a família. Como afirma Milani e Loureiro (2008), a violência no contexto familiar constitui um fenômeno complexo, que envolve questões como a desigualdade social e prejuízos na qualidade de vida que atingem as famílias com comprometimento nas relações intrafamiliares e é evidenciado pelo abuso de poder. 

• De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR), o comportamento agressivo encontra-se inserido no quadro de transtornos de conduta, que é caracterizado por um padrão persistente de comportamento que viola os direitos básicos dos outros e as normas ou regras sociais importantes e apropriadas à idade (American Psychiatric Association, 2003). Estudo realizado por Corrêa e Williams (2000), sobre o impacto da violência conjugal na saúde mental das crianças, concluiu que havia altos índices de depressão, agressividade, isolamento e baixa autoestima em crianças que presenciaram atos violentos entre os pais.


Texto disponível em: http://artigos.psicologado.com/psicologia-geral/desenvolvimento-humano/a-influencia-da-familia-na-aquisicao-de-modelos-agressivos-pelas-criancas 

Boa leitura!


Fernanda Soares Fernandes - fernandapsico@espacodomquixote.com.br
Psicóloga Espaço Dom Quixote CRP 07/17156 
Especialista em Psicologia Clínica-Terapia Cognitivo-Comportamental 
Pós-graduanda - Terapia de Casal e Família

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