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Fonoaudiologia Educacional: campanha dos Conselhos de Fonoaudiologia



O Sistema de Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia inicia o ano letivo com a campanha da Fonoaudiologia Educacional, que tem o objetivo de esclarecer a pais, educadores e gestores que o papel do Fonoaudiólogo no ambiente educacional é muito importante, pois o profissional agrega conhecimentos tanto na área de educação como de saúde. 

A presidente da Comissão de Educação do Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa), Graziela Zanoni, explica que o Fonoaudiólogo, como profissional da comunicação humana, possui um conhecimento que vai além da voz e da fala. “Atuamos também com aspectos da linguagem oral, gestual, escrita, cognitiva, afetiva e social”, informa. 

O Fonoaudiólogo pode ainda contribuir prestando assessoria ou consultoria aos Sistemas de Ensino, aos gestores e demais membros da comunidade escolar, como também pode atuar junto à equipe pedagógica ou junto aos alunos de cada unidade educacional, em todos os níveis de escolaridade e em qualquer modalidade de ensino. 

Fonte: Conselho Federal de Fonoaudiologia


Fernanda Helena Kley - fernandafono@espacodomquixote.com.br
Fonoaudióloga do Espaço Dom Quixote

Musicoterapia no Fantástico

Confira a matéria sobre a Musicoterapia exibida na edição do dia 22/12/2013 do programa Fantástico da Rede Globo.


Natália Magalhães - nataliamt@espacodomquixote.com.br
Musicoterapia do Espaço Dom Quixote

Avós, filhos e netos!



Sugiro a leitura do texto “Avós, filhos e netos” de Rosely Sayão publicado na Folha de São Paulo. Boa leitura! 

Publicado em 03/12/2013 

Avós, filhos e netos 

Qual o papel dos avós no mundo atual? Essa tem sido uma questão muito visitada por pais com filhos pequenos ou nem tanto, e também por seus próprios pais, ou seja, os avós das crianças e dos adolescentes. 

Há muitas reclamações do lado dos adultos - recíprocas, por sinal - e talvez elas sejam um dos principais motivos que tem levado muita gente a pensar no assunto. Vamos levantar algumas questões nesse tema tão antigo e, ao mesmo tempo, tão novo. Por que seria esse um tema novo? 

Porque desde que a família começou a mudar e a ganhar diversos desenhos e novas dinâmicas, desde que perdemos as referências sociais rígidas, mas que eram consideradas seguras, sobre o que é ser homem e o que é ser mulher, desde que os papéis de pai e de mãe passaram a mudar, os avós entraram em crise. 

Tradicionalmente, avós são velhos, e um grupo de avós de hoje não quer ser reconhecido como tal. Velhos são os bisavós, cada vez mais frequentes na vida familiar devido ao aumento da longevidade e, eles sim, com direito a ter cabelos brancos e agenda livre. 

Assim, há um grupo de avós que pouco tempo tem para os netos porque estão muito envolvidos com a própria vida. Há, inclusive, avós que tem filhos quase da mesma idade que seus netos. Esse é um fenômeno bem novo, não é? 

Há também um grupo de avós que gostariam de se envolver com seus netos, mas que têm poucas chances de atuar à sua maneira com as crianças porque seus filhos não querem muitas interferências na maneira de tratar seus - SEUS - filhos. Quando eles precisam da presença dos avós com a criança, deixam orientações expressas sobre como agir em todas as situações. E sobre como não agir também. 

Uma questão frequente desse grupo de pais é: como ensinar meu filho a não fazer determinada coisa em casa se os avós, na casa deles, permitem? Muitos têm se desvencilhado dessas situações simplesmente diminuindo as visitas aos avós. Como se as crianças não soubessem diferenciar os contextos que frequentam e as pessoas com quem convivem! 

E há, também, um grupo de avós que acredita ocupar o lugar de seus filhos em relação aos netos: ficam com eles boa parte do tempo, cuidam, educam etc., porque seus filhos pouco tempo têm por causa do envolvimento extremo com a vida profissional. 

Certamente há ainda outros grupos de avós aqui não mencionados, mas uma coisa é certa para todos eles: ser avó ou avô no mundo contemporâneo supõe a diversidade de papel, o que implica em criação e inovação, o que é muito bom. 

Entretanto, mesmo com toda essa variedade de avós, todos devem - e podem - afetar a vida de seus netos. Aliás, qual o sentido de ser avó se não for para isso? 

A experiência de vida, a maturidade mesmo que com aparência juvenil, a paciência, a complacência, a generosidade, a tranquilidade, os valores e a sabedoria dos avós podem afetar positivamente os seus netos. 

E tudo isso vai se expressar ora no momento de negar algo com firmeza carinhosa, ora no momento de relevar um comportamento teimoso, ora quando dá vontade de mimar o neto e na hora de narrar a história da família, de sua cultura, de suas tradições. 

Avós podem ser ótimos contadores de histórias da família, do conhecimento e da humanidade. Avós e netos têm o direito a tudo isso, não é verdade? 

Rosely Sayão, psicóloga e consultora em educação, fala sobre as principais dificuldades vividas pela família e pela escola no ato de educar e dialoga sobre o dia-a-dia dessa relação. Escreve às terças na versão impressa de "Cotidiano".


Thais C. Chies - thaispsico@espacodomquixote.com.br
Psicóloga do Espaço Dom Quixote

Filosofia para crianças



Apesar de ter vários amigos e ser apaixonado por uma linda bisnaga, Osmar ainda lembra com tristeza do fato de haver sido, na infância, preterido por outras fatias de pão do pacote por ter um dos seus lados tostadinhos. Assim, um pouco inseguro e ansioso por obter reconhecimento, porém muito carismático, é o protagonista de Osmar – a primeira fatia do pão de forma, animação brasileira que estreou no final de novembro no canal a cabo Gloob. 

Com referências ácidas e irônicas, no estilo dos Simpsons, a série dialoga com público de diferentes idades. Os episódios se passam na cidade de Trigueirópolis, uma enorme mesa de café da manhã: as ruas são pavimentadas com toalhas de mesa e os prédios são caixas de leite, garrafas térmicas e todo tipo de utensílios de cozinha. Destaque passa as sessões de terapia de Osmar com o psicólogo Dr. Croissant, em cujo consultório pende um retrato do cachorro-quente psicanalista Weeniemund Dog. Nas conversas, são tratados temas como bullying, relações com as redes sociais e a permanente cobrança social em parecer feliz e bem-sucedido. O desenho também será transmitido pelo canal aberto TV Cultura. 

(texto da Revista Mente e Cérebro, ano XX, nº 251) 

Refletir com as crianças sobre temas que fazem parte do dia-a-dia, das relações sociais, da formação da sociedade e de seus valores é fundamental para desenvolver aspectos morais e emocionais. As crianças, cada vez mais cedo, ingressam na escola, convivem com as famílias dos coleguinhas, interagem com pessoas nos diferentes ambientes que frequentam, sem a presença dos pais para orientá-las nas decisões a tomar e no posicionamento a ter diante de certas cenas e situações. 



É importante desenvolver a autonomia em pequenas e simples tarefas, mas também é importante desenvolver o raciocínio e a responsabilidade na tomada de decisões, sabendo sempre julgar e decidir seguindo o princípio do respeito e da valorização do outro. 

Desenhos como este podem servir de ponto de partida para discussões e reflexões em família. É sempre importante que os pais acompanhem a programação da televisão da criança para conhecer o teor das discussões e possam argumentar com as crianças. 

Alguns adultos não se sentem à vontade com crianças que argumentam e confundem a argumentação com falta de respeito às decisões dos adultos. É importante ensinar à criança sobre a diferença entre a argumentação reflexiva e o retrucar desrespeitoso que algumas crianças tem e alguns adultos acham “bonitinho”. 

Para evitar que a indiferença, o desrespeito, a injustiça e a violência sejam o modelo nas relações entre as pessoas, ou a falta de relação, precisamos ensinar as crianças, desde cedo, a refletir sobre estas atitudes e ajudá-las a desenvolver a criticidade, o respeito, a generosidade e o diálogo na mediação de suas relações com os colegas e demais pessoas. 

Oportunizar a reflexão e a autonomia com responsabilidade é muito importante no desenvolvimento emocional e moral de nossas crianças e na formação do caráter de cada um.


Janete Cristiane Petry - janetepp@espacodomquixote.com.br
Psicopedagoga do Espaço Dom Quixote

A importância da Fisioterapia na Paralisia Cerebral



Artigo muito interessante da Revista Neurociências sobre a Paralisia Cerebral para entendermos mais sobre o assunto!

Paralisia cerebral: aspectos fisioterapêuticos e clínicos

Autores: Jaqueline Maria Resende Silveira Leite e Gilmar Fernandes do Prado

RESUMO
A paralisia cerebral congrega um grupo de afecções permanentes do sistema nervoso central sem caráter progressivo e de instalação no período neonatal. Há várias abordagens terapêuticas com possíveis benefícios ao paciente com paralisia cerebral, porém poucas embasadas em evidências científicas indiscutíveis. 
A abordagem fisioterapêutica teria a finalidade de preparar a criança para uma função, manter ou aprimorar as já existentes, atuando sempre de forma a adequar a espasticidade. Entretanto, o prognóstico da paralisia cerebral depende evidentemente do grau de dificuldade motora, da intensidade de retrações e deformidades esqueléticas e da disponibilidade e qualidade da reabilitação.
Este artigo revisa aspectos clínicos da paralisia cerebral, discutindo a fisioterapia e as diversas abordagens
terapêuticas utilizadas.
Descritores: Paralisia Cerebral, Espasticidade, Tratamento, Reabilitação.

Leia o artigo na íntegra em:

http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2004/RN%2012%2001/Pages%20from%20RN%2012%2001-7.pdf