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O que você quer ser quando crescer?


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Um bom final de 2013!


Fernanda Soares Fernandes - fernandapsico@espacodomquixote.com.br
Psicóloga do Espaço Dom Quixote
Especialista em Psicologia Clínica - T.C.C.
Pós-graduanda em Terapia de Casal e Família

A lista está pronta!



Todos os anos é a mesma coisa: chega dezembro e começamos a nos preocupar com o Natal. 

Precisamos montar o pinheirinho, colocar os enfeites com cuidado, procurando o melhor lugar para colocar cada bolinha, distribuindo por toda a árvore para não deixar espaços vazios, preenchendo tudo com perfeição. Agora só falta colocar o presépio: José e Maria cuidando do menino Jesus, os pastores e os animais ficam ali por perto e os Reis Magos vem se aproximando com os presentes na mão. Admirar este cenário pode ser um momento de reflexão do verdadeiro sentido do Natal. 

Ainda há muito que fazer: decidir e comprar os presentes, as lembrancinhas de amigo-secreto (tradição nesta época), escrever cartões ou mensagens para enviar aos que estão longe, algumas compras de final de ano para a casa, decidir quem vai fazer o quê do cardápio da janta de Natal e providenciar tudo o que é necessário. 

Nesta urgência de tarefas ainda precisamos enfrentar supermercados e lojas abarrotadas de gente, ruas movimentadas e ocupadas por pessoas com pressa e cheias de sacolas esbarrando em todo mundo e nem pedindo desculpas por isso. Afinal, nem perceberam! Estavam com a cabeça na próxima tarefa a cumprir. 

Natal até parece gincana! Qual será o prêmio?

Com tantas coisas por fazer e lembrar, fazer uma lista pode ser importante para não esquecermos de nada e garantir que tudo o que foi planejado será realizado. As crianças costumam fazer listas de presentes para o Papai Noel ou para os familiares não esquecerem os presentes. 

Também podemos fazer uma lista. Mas, quem sabe mudamos a nossa lista de tarefas e de compras para uma lista diferente. 

Podemos listar todas as coisas boas que nos aconteceram em 2013, todas as conquistas, as superações, todas as mudanças que tivemos. Listar tudo aquilo que valeu a pena neste ano, tudo aquilo que merece ser lembrado. Neste momento talvez a gente perceba que ainda faltam algumas coisas na nossa lista e podemos fazer: telefonar para alguém esquecido ou distante, visitar algum doente, oferecer ajuda para alguém necessitado, sorrir ou cumprimentar algum desconhecido na rua, dar a mão com firmeza para algum idoso, fazer um carinho e dar esperança para alguma criança, olhar nos olhos de nossos familiares e dizer o quanto os amamos. 

Depois podemos fazer a lista dos desejos para 2014. Listar tudo aquilo que queremos para nós e para os outros, familiares, amigos e humanidade. Também vale listar tudo aquilo que você quer para você mesmo, o que você realmente precisa e deseja. Quando terminar a sua lista pode deixar para o Papai Noel ou fazer uma oração pedindo a Deus que lhe dê tudo o que pediu de presente, pois assim como o menino Jesus recebeu os presentes valiosos dos Reis Magos, Deus também quer retribuir os presentes ofertados com amor dando a nós o que pedimos. É o que diz na Bíblia em Lucas 11:9 “Peçam e lhes será dado...” 

Vamos abrir nossos corações e pedir que Deus distribua justiça, esperança, saúde, paz e amor entre as pessoas para que todos possam viver a renovação, o nascimento de um espírito mais generoso neste Natal. 

Com este espírito de renovação desejamos a todos os amigos um Natal que expresse mais alegria, que promova novas aprendizagens e mais equilíbrio, com mais musicalidade e novos sabores, cheio de novos significados. 


Espaço Dom Quixote

Dicas saudáveis para não exagerar nas festas de final de ano



Fim de ano... festas... despedidas... comemorações... 

Regadas a comidas, bebidas, doces... as festas vêm aí! 

E agora, como não exagerar? Aí vão algumas dicas para não exagerar nas festas. 

1. Não saia de casa de estômago vazio, faça um lanche antes da festa e dê preferência para um lanche saudável, como frutas, iogurte light, assim você evita comer tudo o que vê pela frente. 

2. Coma devagar, saboreie deliciosamente o que está comendo, não fique pensando na próxima porção que será servida. Tenha prazer com cada escolha. 

3. Preste atenção no que está comendo ou bebendo, lembre-se que o álcool engorda mais que carboidrato ou proteína. Assim, consuma com muita moderação. 

5. Tente não fazer da comida a principal atração da festa. Desvie o seu foco da comida, dance, brinque, divirta-se. 

6. Se mesmo com essas dicas você exagerar, não inicie um jejum e nem fique se sentindo culpado. A alimentação saudável não se resume a uma refeição, então faça escolhas saudáveis no dia seguinte e beba bastante água. 

7. E o principal, tenha hábitos saudáveis o ano inteiro, pois não é o que você come do Natal ao Ano novo que lhe engorda, mas sim o que você come do Ano Novo ao Natal! 


Cristine Cassel - cristinenutri@espacodomquixote.com.br 
Nutricionista do Espaço Dom Quixote

Lugar de inclusão também é no cinema!



Acessibilidade, inclusão e adaptação são palavras que estão cada vez mais na mídia, nas escolas e na sociedade. As ruas, as escolas, os shoppings e todos os locais com livre acesso estão tendo que se adaptar para receber de maneira justa a todos: cegos, surdos, deficientes físicos e intelectuais. 

Com o cinema não pode ser diferente, as pessoas deficientes também tem o direito e devem ter a possibilidade de assistir e se divertir com filmes. Alguns filmes já estão sendo exibidos com audiodescrição, adaptação voltada aos deficientes visuais e intelectuais, e com transmissão de libras, voltado aos deficientes auditivos. No Festival de Cinema de Gramado sempre há uma ou duas sessões acessíveis. 

Em Novo Hamburgo, há um festival de curtas metragens onde as escolas do município são convidadas a repensar o cinema e a inclusão e criar curtas metragens inclusivos, que possam ser assistidos por todos.

Indico aqui o site www.filmesquevoam.com.br que oferece aos internautas curtas metragens infantis totalmente acessíveis, com tradução em LIBRAS e/ou audiodescrição para que todos consigam assistir e entender os filmes.


Clarissa Paz de Menezes - clarissapp@espacodomquixote.com.br
Psicopedagoga do Espaço Dom Quixote

A leitura como aliada no desenvolvimento da linguagem



Você já leu para seu filho hoje? 

Pesquisas do mundo todo mostram que a criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo, principalmente se for com o acompanhamento dos pais, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as palavras e se comunica melhor de forma geral. 

A leitura frequente ajuda a criar familiaridade com o mundo da escrita. Nos dias atuais a leitura está sendo esquecida pelos pais. Sim, por que vivemos em um mundo corrido, onde esta leitura que nossos filhos conhecem muitas vezes quem proporciona são as professoras da escola de educação infantil ou da escola regular. 

Mas será que ainda sabemos ler com nossos filhos? Sentar no chão, com um livro colorido, explorá-lo livremente faz com que a criança consiga ativar o mundo da imaginação e com isso estamos desenvolvendo ludicamente a linguagem e seus processos de fala. O contar e recontar uma história permite entrarmos em nossas fantasias e criamos um mundo colorido que através dele podemos observar atentamente a fala dos nossos filhos. 

Então, o que está esperando? 

Estimule seu filho a embarcar na aventura que só o bom leitor conhece.


Daniela Pinto - danielafono@espacodomquixote.com.br
Fonoaudióloga do Espaço Dom Quixote

Sentado em "W"


Sentar em “W” (w-sit) refere-se à postura assumida quando a criança senta-se no chão, com as pernas posicionadas no formato de um W (veja a figura). Esta é uma das muitas posições que uma criança pode assumir enquanto brinca sentada. A alternância entre posturas é extremamente benéfica para a criança, pois as transferências entre uma postura e outra ajudam a desenvolver os músculos do tronco e, principalmente, ajudam a formar as primeiras noções de equilíbrio e consciência corporal. 

No entanto, se a criança assume insistentemente a postura em “W”, então esta preferência pode vir a gerar problemas não só ortopédicos, mas também em relação ao desenvolvimento motor normal. 

O que a criança aprende enquanto brinca sentada 

Como exemplificado acima, é normal que a criança modifique constantemente sua postura durante uma atividade lúdica, assumindo inclusive a postura em “W”, sem que isso seja considerado prejudicial. Quando brincam desta forma, as crianças desenvolvem e aprimoram o controle muscular, assim são capazes de realizar rotações de tronco, inclinações, transferências de peso laterais, reações de proteção e trabalham também a dissociação de cinturas. Estas habilidades são primordiais para o desenvolvimento motor das crianças, influenciando inclusive o desenvolvimento da dominância manual. 

“Para se ter um bom controle distal é preciso ter boa estabilidade proximal”. Em outras palavras, para escrever, utilizar talheres, ou qualquer outra atividade que exija controle distal, é preciso que o tronco seja estável e ofereça boa sustentação aos músculos que vão movimentar o braço. Assim, se uma criança varia suas posturas sentadas e desenvolve o controle postural de tronco, então esta boa estabilidade proximal irá oferecer um melhor controle dos membros superiores, permitindo que elas manipulem livremente os brinquedos e desenvolvam suas habilidades manuais. 



O que acontece com o controle de tronco quando a criança permanece sentada em “W”

Na postura em “W”, a criança experimenta um grande aumento da base de sustentação quando comparada com outras posturas sentadas, isso lhe garante maior estabilidade estática e menor necessidade de ajustes posturais. Para entender o que isso significa, podemos comparar ao que acontece com nosso equilíbrio quando, de pé, afastamos as pernas (em outras palavras: ampliamos nossa base de sustentação). Saiba que nesta postura fica muito mais fácil manter o equilíbrio. 

Quando sentada em “W”, o centro de gravidade dificilmente ultrapassará a sua base de sustentação (a área ocupada pelo “W”), desta forma, os músculos do tronco terão pouco trabalho para manter o equilíbrio. Obviamente equilíbrio e estabilidade são coisas boas, no entanto, a instabilidade é essencial para desenvolver reações posturais e força nos músculos do tronco. 

O problema é que o “W” é tão estável que não permite à criança exercitar seu equilíbrio, também limita as rotações de tronco e as transferências de peso laterais, como aquelas que realizamos para alcançar um objeto. 

Uma criança pode escolher sentar-se em “W” simplesmente por não ter de se preocupar com equilíbrio enquanto manipula um brinquedo. Entretanto, esta também é uma postura muito conveniente para crianças com disfunção neuromotora, particularmente naquelas com hipotonia de base. Assim, crianças com Síndrome de Down, diplegia, e também naquelas com mielomeningocele (devido à fraqueza de tronco) podem preferir sentar-se em “W” por causa de sua dificuldade natural em manter o equilíbrio de tronco. 

Como resultado, ocorre um atraso nas aquisições de controle de tronco e equilíbrio devido ao não uso. Como a rotação de tronco está comprometida na postura em “W”, a orientação na linha média é afetada. Além disso, pela falta de transferências laterais e da capacidade de cruzar a linha média (levar a mão esquerda a alcançar um objeto no lado direito do corpo), a criança tende a usar a mão direita no lado direito do corpo e a mão esquerda no lado esquerdo do corpo, afetando o desenvolvimento da dominação manual.

Ponto de vista ortopédico 

Quando sentada em “W”, os quadris encontram-se no limite da rotação interna, predispondo a criança a problemas ortopédicos futuros. Nesta posição anormal, o risco de luxação do quadril é preocupante. Além disso, esta posição anormal favorece a instalação de encurtamentos e contraturas musculares, particularmente nos isquiotibiais, adutores do quadril e tríceps sural. A postura em "W" também pode afetar o desenvolvimento ósseo, favorecendo a anteroversão da cabeça do fêmur e rotação interna da tíbia. 



O que fazer? 

Orientações simples podem ser utilizadas: Se você perceber uma frequência na postura em “W”, basta ajudá-la a modificar a posição com suas próprias mãos, guiando-a, por exemplo, para a postura de pernas cruzadas e conversando com ela explicando que ela precisa endireitar as perninhas. O fato de uma criança sem disfunção neuromotora sentar-se em “W” é muito mais um hábito do que uma necessidade. Assim, desencorajar o hábito é a melhor pedida. Quanto às crianças com disfunção neuromotora, elas podem ficar muito inseguras e irritadas ao serem forçadas a assumir qualquer outra postura sentada. Neste caso, a ajuda dos pais é fundamental para desestimular o sentar em “W” em casa. Além disso, envolver a criança em atividades lúdicas manuais nas quais elas permaneçam em qualquer outra postura que não o “W” irá ajudar no desenvolvimento dos músculos do tronco e desenvolvimento do equilíbrio. 

Texto adaptado e retirado do blog: 
http://fisioterapiahumberto.blogspot.com.br/search/label/Fisioterapia%20Pediátrica


Letícia Salin - leticiafisio@espacodomquixote.com.br
Fisioterapeuta do Espaço Dom Quixote
Pós-graduanda em Traumato Ortopedia - Universidade Gama Filho (RJ)