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Visite uma Feira do Livro



A importância da leitura para o desenvolvimento social e intelectual do indivíduo é indiscutível. O acesso à informação nos dias de hoje é instantânea, basta dar um clique que tudo está na nossa frente, mas a leitura não tem apenas um caráter informativo e é esse outro lado que tem sido deixado de lado.

A leitura de bons livros auxilia no desenvolvimento do pensamento crítico. Quanto mais livros lemos mais aptos seremos a entender o que acontece à nossa volta, na nossa sociedade e no mundo inteiro. Livros trazem à tona a nossa imaginação, a nossa capacidade de abstrairmos a essência do que está escrito, a mensagem que o autor pretende passar para os seus leitores. Além, é claro, de auxiliar na ampliação do vocabulário e no aprendizado da escrita correta das palavras.

Muitos reclamam que os livros são muito extensos, que o vocabulário é difícil... enfim acham chato! Porém a diversidade de literatura que podemos encontrar é variadíssima e não precisamos começar com autores como Kafka ou Goethe, os chamados best sellers também podem ser opções para quem quer se aventurar no mundo da leitura.

Os pais têm um papel muito importante na criação do hábito de leitura nos seus filhos. Desde bebês o contato com a literatura é enriquecedor e para cada faixa etária há ótimas opções, é só entrar em uma livraria e procurar! Ou melhor ainda, ir a uma feira do livro! Até o final do ano várias cidades estão programando as suas feiras do livro, não deixe de se informar quando é a da sua cidade.

A Feira do Livro de Porto Alegre iniciou no dia 26 de outubro e até o dia 11 de novembro é um passeio para crianças, adolescentes e adultos. Além dos estantes dos livros há uma programação com mesas-redondas e debates, programação artística, oficinas, contação de histórias, teatros. 

Acesse o site e programe a sua visita: www.feiradolivro-poa.com.br


Fernanda Helena Kley - fernandafono@espacodomquixote.com.br
Fonoaudióloga do Espaço Dom Quixote
Pós-Graduanda em Neuropsicologia (UFRGS)


Comemorações no Espaço Dom Quixote


No último dia 19 de outubro, cerca de 30 crianças entre pacientes e amigos vieram ao Espaço Dom Quixote para uma comemoração dupla! 

O dia das crianças, que foi dia 12/10, e o aniversário de 3 anos do Espaço Dom Quixote, comemorado no dia 10/09.

As crianças que compareceram se divertiram com brincadeiras diversas e com o jogo kinect! 

No final da festa todas as crianças ganharam uma lembrancinha do Espaço Dom Quixote!

Foi uma noite muito divertida, veja as fotos!














2º Encontro de professores e equipe da Ambientoterapia


OFICINA: PRÁTICAS INCLUSIVAS

A diferença não pede tolerância, respeito ou boa-vontade. A diferença, desrespeitosamente, simplesmente difere.”
(SILVA, 2002, p. 66)


Foi realizado no dia 20 de outubro (sábado pela manhã) o 2º encontro de professores e equipe da Ambientoterapia. Foi um momento de ótimas trocas de experiências, que enriquecerá com certeza os nossos saberes e práticas.

O Espaço Dom Quixote agradece a todas as escolas participantes!

Profissionais que coordenaram a oficina:

- Caroline Ciceri - Psicóloga;
- Fabíola Scherer Cortezia - Psicóloga com Especialidade em Infância e Adolescência
- Fernanda Soares Fernandes - Psicóloga com Especialidade em Psicologia Clínica (TCC) e Coordenadora da Ambienoterapia
- Janete C. Petry - Psicopedagoga com Especialidade em Processos de Aprendizagem.






Não sei fazer isso, mas sei fazer aquilo!



Já estamos na reta final do ano letivo, agora as dificuldades se intensificam e os pais e professores começam a “correr atrás da máquina” para evitar repetências. 

Muitas vezes a solução está à nossa frente, está na maneira em que encaramos o problema. Algumas vezes uma mudança na forma de avaliarmos uma dificuldade faz toda a diferença. 

Deixo aqui como inspiração o documentário da HBO. Não sei fazer isso... mas sei fazer aquilo, conta histórias de crianças com diferentes dificuldades que conseguiram superar seus problemas quando foram percebidos além das suas dificuldades. 

O filme está todo no youtube...apertem o play e inspirem-se 

Parte 1:
http://www.youtube.com/watch?v=WurheIyza0s

Parte 2:
http://www.youtube.com/watch?v=MGoAlGUhtTA

Parte 3:
http://www.youtube.com/watch?v=epi-JsT6-Gk


Clarissa Paz de Menezes - clarissapp@espacodomquixote.com.br
Psicopedagoga do Espaço Dom Quixote

Atenção ao consumo excessivo de bebidas adoçadas


O consumo de bebidas adoçadas parece estar associado positivamente com ganho de peso em crianças, consequentemente ao aumento da glicemia (taxas de açúcar no sangue) em exames de rotina, levando assim a um possível desenvolvimento futuro de diabetes tipo 2. 

Por bebidas adoçadas entende-se refrigerantes, sucos industrializados, chás, águas saborizadas, refrescos, entre outras. É sugerido que o açúcar, quando consumido na forma líquida, apresenta um menor poder de saciedade, elevando assim o consumo deste tipo de bebida. 

Ciente deste panorama, o Conselho de Saúde da cidade de Nova York, nos Estados Unidos, aprovou a proibição da venda de bebidas adoçadas com um volume maior que 473 ml em lancherias e restaurantes. O desrespeito a esta conduta é passível de multa num valor de U$$200 (em torno de R$ 400 reais). 

Será que esta norma auxiliará na redução dos índices de obesidade infantil? 

LEMBRE-SE: 

Prefira sucos naturais, polpas de fruta congeladas, sucos concentrados ou versões industrializadas sem adição de açúcar. O suco em pó deve ser evitado, assim como o néctar de fruta que possui entre seus ingredientes apenas de 20 a 30% de polpa de fruta. 


Daniele Santetti – danielenutri@espacodomquixote.com.br 
Nutricionista do Espaço Dom Quixote

E a luz se fez...




Os soldados voltavam da “grande” guerra. Encontraram a aldeia tal como a deixaram, cem anos atrasada em relação aos lugares que percorreram.
E à noite, no serão, enquanto o candeeiro fumacento tremeluzia, os mais ousados observavam:
-        E dizer que temos uma grande nascente, bem no meio da aldeia, que faz girar o moinho do André, e que com essa água seria tão fácil produzir eletricidade!
Os sonhadores de planos, os fazedores de projetos, os palradores repetiam:
-        E isso seria tão fácil!
-        Poderíamos iluminar-nos com tão pouca despesa!
-        A nossa aldeia ficaria tão transformada!
Os céticos, porém, sabendo o resultado daquelas veleidades, concluíram:
-        Sempre vivemos com a nossa madeira resinosa e o nosso candeeiro fumacento... Dizer e fazer são duas coisas diferentes...
Um dia, Mathieu pôs mãos à obra: fundou um sindicato, mandou estudar um projeto, arranjou fundos. Não é preciso dizer que as autoridades, a administração e a prefeitura puseram-se contra ele.
E os “inovadores” tão corajosos e os sonhadores de planos divertiram-se a perturbar, com o seu ceticismo, a empresa temerária daquele que pretendia transpor para a realidade os sonhos dos palradores.
Mas, certa noite, a eletricidade iluminou a aldeia!... A luz se fez!... Em volta dos candeeiros espalhados ao longo das ruas, a juventude dançou festejando o milagre finalmente realizado.
A luz tornara-se, então, uma coisa pública, evidente e definitiva, e os “inovadores”, os sonhadores de planos e os palradores elogiaram seus benefícios. Hábeis na arte de explorar o trabalho dos outros, formaram um comitê, informaram os jornais e, na inauguração oficial, convidaram aqueles mesmos que  se haviam oposto ao projeto audacioso, o prefeito à frente.
No entanto, esqueceram-se de Mathieu, que pegou a enxada e foi para o campo, cuidar da futura colheita. Aliás, já tivera sua recompensa, pois fizera jorrar a luz!
( fragmento do livro “Pedagogia do bom senso”, de Célestin Freinet)

Esta história de Freinet retrata, ainda hoje, a educação brasileira: temos muitos professores sonhadores, fazedores de projetos e palradores que estão sempre planejando a escola ideal, descrevendo o aluno desejado, discutindo as propostas adequadas e discursando sobre a importância da educação.
Aí chegam os céticos da profissão e despejam um balde de água fria dizendo que não vale a pena sonhar, planejar e discutir porque nada vai mudar.
Com certeza as mudanças, a “reforma” na educação não acontecerão apenas nos gabinetes, nos palanques e nos discursos dos mais inflamados intelectuais. As mudanças acontecerão graças ao trabalho dos Mathieu das escolas, daqueles que sonham, planejam, discutem e realizam o trabalho pedagógico diariamente.
O professor pode estar insatisfeito com sua profissão, com a falta de valorização e o desrespeito crescente mas, ao assumir a tarefa de educar assume uma postura ética de compromisso com a verdade e  aprendizagem. Assume o papel de inovar e desenvolver conhecimento, tanto para si como para com seus alunos, respeitando as possibilidades de cada um.
A estes professores, os Mathieu das escolas, que desejam e merecem a valorização e reconhecimento, mas não esperam por ela para realizar seu trabalho queremos parabenizar e encorajar. Parabenizar pela seriedade com que realizam seu trabalho, não medindo esforços para todos os alunos desenvolvam aprendizagem. Encorajar a continuar com um trabalho ético e responsável em suas salas de aula construindo redes de energia para que seus alunos possam irradiar conhecimento e construir pontes com novos saberes.

Parabéns professores e professoras!

Janete Cristiane Petry - psicopedagoga do Espaço Dom Quixote
janetepp@espacodomquixote.com.br

Palestra Dificuldade Alimentar


Dia de ser criança


A dica de dia das crianças é clichê. Mas, ela só continua sendo clichê porque ainda temos dificuldade em a levarmos a sério. Precisamos tornar o dia das crianças simbólico, novamente. Digo com isso que precisamos diminuir nos presentes caros, nas inúmeras aulas, danças, línguas e lutas das quais enchemos os horários de nossas crianças. Precisamos deixar que as crianças sejam e ajam como crianças. E para isso precisamos mostrar a elas como se faz.
Lembro-me de quando era criança e de todas as fantasias que rodeavam o mundo adulto. Quem nunca brincou de ser adulto? Ou imaginou que tudo fosse diferente?  Mas, talvez um pouco decepcionados (ou realistas), percebemos que a vida adulta nem sempre é tão divertida ou invencível como imaginávamos. Bem pelo contrário, nos tornamos adultos sérios, fechados e sem criatividade. Esquecemos como se ri de piadas sem graça, como é bom andar de pé no chão ou até mesmo tomar um banho de chuva. Esquecemos que um quebra-cabeça pode ser muito divertido, algumas latas podem fazer muito barulho ou simplesmente olhar um filme de desenho animado pode ser o melhor programa para uma tarde vazia.
Com o tempo esquecemos e perdemos a simplicidade e ingenuidade que a infância nos permite. Perdemos a satisfação com pequenas lembrancinhas ou presentinhos. Precisamos sempre de mais, muito mais. E o que acontece com isso? Ensinamos àqueles que ainda estão vivendo essa fase tão mágica que brinquedos precisam ser grandiosos, que não podemos nos sujar ou ter um tempo livre para brincar no pátio de casa. Ensinamos inconsciente ou conscientemente (ainda não sei), para nossas crianças a serem pequenos adultos. Perdemos a ingenuidade da Páscoa e seu coelhinho, do Natal e seu Papai Noel, dia das crianças e seu simbolismo.
Que nesse dia das crianças possamos presentear nossos pequenos com carinho, bagunça, risadas e algumas guloseimas. Que os presentes não representem nossas faltas, erros ou até mesmo chantagens emocionais. Pelo contrário, que as pequenas lembrancinhas, presentinhos criados com sucata, desenhos e criações sejam fruto da nossa presença e do nosso reconhecimento deste dia.
Que você, adulto, consiga demonstrar para sua criança o real significado e sentido do dia das crianças e da infância tão cobiçada por nós adultos. Que deixemos nossas crianças serem apenas crianças. E para você adulto: redescubra sua criança interior. Depois disso? Feliz dia das crianças para todos nós, eternas crianças!
Caroline Ciceri - Psicóloga do Espaço Dom Quixote
carolinepsico@espacodomquixote.com.br

Cursos da semana - Inclusão e Autismo

No dia 04 de outubro a psicopedagoga Clarissa Paz de Menezes esteve palestrando para os professores da Escola São José em São Leopoldo sobre inclusão e práticas inclusivas com a palestra "Inclusão, um desafio possível". Os professores puderam discutir o que está sendo feito a respeito da inclusão e como agir frente a casos desafiadores.

Já no dia 06 de outubro ocorreu no auditório do Espaço Dom Quixote a Oficina Estimulação de Crianças com Autismo ministrado pelas psicólogas Caroline Ciceri e Fabíola Scherer Cortezia, a fonoaudióloga Fernanda Helena Kley e a psicopedagoga Clarissa Paz de Menezes. A manhã foi inteiramente dedicada a atividades e dinâmicas que podem ser utilizadas com crianças com autismo e as 24 participantes puderam conhecer vários materiais e experimentarem elas próprias as atividades sugeridas.

Alguns dos materiais utilizados na oficina

Professores, profissionais da saúde e mães participaram

As profissionais do Espaço Dom Quixote

Atividade com o para-quedas

Todo mundo experimentando

Colocando "a mão na massa"

Brincando com música

O Espaço Dom Quixote pode ir até a sua escola para ministrar estas oficinas. Entre em contato conosco.

Palestra Dificuldade Alimentar


Oficina Estimulação de Crianças com Autismo


Turma confirmada! Últimas vagas, aproveite!


jjjj


O brincar e o Autismo



Já sabemos que a brincadeira e o ato de brincar é uma das nossas primeiras aprendizagens e de onde exercitamos, interagimos e descobrimos o mundo. Para os autistas, onde há uma defasagem desses quesitos, é fundamental a ajuda do outro para que se descubram esses caminhos e se explore o mundo ao redor. 

Pais, professores, profissionais ou qualquer envolvido no mundo autista reconhece o quanto esse percurso é delicado, trabalhoso e muitas vezes cansativo. Por isso, seguimos com algumas dicas básicas para estimular e brincar com os autistas. 

Lembramos que nossas dicas podem e devem ser adaptadas de acordo com as capacidades e necessidades de cada um, onde o principal é apreciar e curtir a hora do brincar! 

Para dar início à sua participação e contato, é importante que os brinquedos utilizados sejam sempre do cotidiano da criança. Aqueles com os quais ela gosta de estar e pelos quais ela tenha apego. É relevante que a entrada do adulto na brincadeira seja gradual e percebida pela criança. Não invada seu espaço sem anunciar sua chegada! 

Assim que sua aproximação for percebida, seja paciente, pois isso poderá levar algum tempo até que sua entrada seja aceita e incluída no brincar. Por isso, não desista na primeira tentativa e não se frustre. Sua participação acontecerá depois de muita observação, insistência e paciência. 

Brinque com seus brinquedos, repita seus movimentos, chame atenção para aquilo que você também está percebendo. Dê significado e sentido para suas palavras. Reaprenda a brincar, se coloque neste outro lugar. Elogie iniciativas, diga o nome dos objetos e suas cores. Tudo isso deve sempre ser feito com frases curtas, objetivas e claras. 

É importante permitir à criança, e incentivá-la, a descobrir novas texturas, cheiros e lugares. Permita a sujeira, a meleca, a criação. Se suje também! A resistência irá acontecer, mas deve ser trabalhada de acordo com o tempo da criança e do adulto (todos temos dificuldades com alguma coisa ou outra), insira materiais novos aos poucos. Passe confiança e participe. 

Procure seu olhar, sempre que possível. Chame a atenção para suas expressões faciais, movimentos da boca e do corpo. Celebre a troca de olhares, a compreensão de uma fala. Exagere nas caretas, surpresas e aprovações, torne sua participação interessante e seu rosto tradutor de acontecimentos, sentimentos. 

Junto a tudo isso é necessário não exagerar nos estímulos e nas distrações sensoriais. Tudo deve ser moderado para que sua organização aconteça. Exagere apenas naquilo que lhe é conhecido, aceito. Exagere sempre no carinho, no afeto. Exagere na paciência, na persistência e nos pequenos detalhes. Reconheça pequenos avanços e não desista frente à indiferença! 

Quer mais dicas práticas? Entre em contato com o Espaço Dom Quixote e participe da oficina de Estimulação de Crianças com Autismo que ocorrerá dia 06 de outubro. 


Caroline Ciceri - carolinepsico@espacodomquixote.com.br
Psicóloga do Espaço Dom Quixote