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E quando os problemas de casa atrapalham na escola?


Qual professor nunca passou por isso:

- pais separados ou em processo de separação;

- crianças criadas por avós, tios, padrinhos ou em lares porque os pais não querem ou não tem condições de cuidar das crianças;

- crianças abusadas, seja violência física ou psicológica por pais, irmãos, mães ou outros parentes.

Nossas crianças tem passado por cada vez mais situações que causam traumas, o nosso ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) prega que o adulto deve proteger a criança, mas o que fazer quando este adulto torna-se mais uma ameaça do que uma proteção?

Como nós professores e profissionais podemos agir quando nosso alunos tem tantos problemas em casa que a continha matemática ou o exercício de português se tornam insignificantes, afinal, eles já tem tantas coisas na cabeça que “não cabe mais nada” e qualquer conhecimento que queiramos passar para ele não será construído corretamente.

Em primeiro lugar, temos que conhecer a história daquela criança, saber o que ela sabe sobre sua história, o que ela pensa sobre aquilo e sempre que possível dividir isto com os colegas, pois saber a respeito do outro pode criar uma relação de cumplicidade entre as crianças, já que podem ter histórias parecidas. Quando não há essa identificação pode se criar uma empatia entre os pequenos, que sabem lidar com esses problemas e dificuldades melhor do que muito adulto.

É complicado para uma criança com tantos problemas em casa sentar em uma classe durante 4 horas e ouvir a professora falar, falar e falar. Um momento de rodinha, sim, rodinha, igual aquelas que se faz na educação infantil para contar as novidades. 30 minutos por dia, é ideal para que as crianças compartilhem um pouco de suas experiências e vivências, o assunto da rodinha pode ser definido pela professora como “meu animal de estimação” ou pode ser livre, questionando as crianças se alguém tem algo a dizer.

E porque não brincar em sala de aula? Não me refiro a jogos pedagógicos, mas sim a bonecas, carrinhos, jogos de baralho, lego, entre outros tantos, que podem dar a essas crianças com tanto sofrimento nas costas um momento de descontração, que refletirá em um melhor aprendizado!


Clarissa Paz de Menezes – clarissapp@espacodomquixote.com.br
Psicopedagoga do Espaço Dom Quixote


Como foi o boletim do seu filho? Nossos profissionais podem auxiliar a melhorar o desempenho dele em sala de aula ainda neste ano! Procure-nos!

Babá é para sempre

Dicas na hora da escolha da babá:

- A candidata precisa ser tranquila, gostar de criança, saber se comunicar com os pequenos e ser afetiva;
- Ter experiência anterior ou noções de como cuidar de crianças é fundamental para a escolha;
- Entre em contato com outras pessoas que empregaram a candidata para saber quais são as referências;
- Observe se a pessoa mantém princípios de higiene. Beber, fumar e usar drogas são itens que devem estar fora do perfil da funcionária;
- Confira se a candidata é alfabetizada para poder ler instruções, histórias ou bulas de remédio;
- Ter noções de primeiros socorros, para eventuais acidentes em casa, é importante para quem lida com crianças;
- Antes de contratá-la, você pode fazer um contrato de experiência. Acompanhe o trabalho da babá, observando o comportamento e a prática que tem ao cuidar das crianças. É importante perceber também se seu filho está se adaptando à babá.

Para a psicóloga Fabíola Scherer Cortezia, diretora técnica do Espaço Dom Quixote, empatia é fundamental para a construção de uma relação saudável, com confiança e segurança. Assim, será possível ficar para sempre com a boa lembrança de quem cuidou da infância dos filhos.


Reportagem publicada no Caderno Meu Filho no jornal Zero Hora desta semana com participação da equipe do Espaço Dom Quixote.

Informe-se sobre o Curso de Babás que estamos oferecendo!

O surdo na sociedade


No dia 26 de Setembro foi comemorado o Dia Nacional do Surdo.

A comunidade surda ainda enfrenta muitas barreiras e a pouco tempo que os seus direitos foram reconhecidos. A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) só foi reconhecida como a língua oficial dos surdos em 2002, ou seja, muito tarde se pensarmos que pessoas surdas existem desde muito tempo e que passaram todo este tempo sem serem reconhecidos como surdos e com a necessidade de se adequarem à sociedade “ideal” ouvinte.

Hoje em dia, os surdos não são mais proibidos de utilizarem a Língua de Sinais e não são obrigados a ter na oralidade a sua forma de comunicação. Muitos surdos desenvolvem, junto com o uso da LIBRAS, a oralidade e podem ter uma fala bastante inteligível, mas isso depende do grau e tipo de perda auditiva, da estimulação auditiva precoce, do uso de aparelho auditivo e da própria vontade da pessoa surda.

Ainda há muitas barreiras a serem quebradas. A falta de professores com habilitação para utilizar a LIBRAS em escolas e universidades ainda é algo preocupante e que barra o avanço intelectual desta comunidade.

Outro ponto que ainda precisa de melhoras é a necessidade de legendas adequadas na televisão. Agora que estamos em época de horário eleitoral, podemos ver o quanto é difícil para um surdo fazer algo simples como olhar televisão e compreender o que está acontecendo. Todos têm se preocupado em colocar legendas nas suas propagandas, mas vocês já perceberam o tamanho das letras da maioria das legendas? É muito pequeno, quase não dá para ler. E, além disso, elas aparecem muito rapidamente, pois os candidatos falam igualmente rápido. Só que o surdo que aprende o português escrito, não aprende da mesma maneira que os ouvintes. Assim como é na LIBRAS, o português escrito pelos surdos não tem a mesma estrutura que o português feito por ouvintes. Para que o surdo compreenda a mensagem escrita, as frases devem ser simples, sem inúmeras conjunções, preposições e etc que para o surdo é muito difícil de entender. Para que as legendas fossem realmente eficazes, elas deveriam ser pensadas para os surdos e não apenas transcrever o que a pessoa está falando.

Em alguns programas, aparece uma intérprete sinalizando o que está sendo falado. Mas de novo temos um problema: o tamanho da tela que também é pequeno. Há uma vontade na comunidade dos surdos de defender a ideia de que os fabricantes de televisão consigam fazer um dispositivo que aumente o tamanho desta tela e minimize o tamanho da tela maior. Com boa vontade, a inclusão do surdo na sociedade poderia ser mais eficaz e real.

Convivendo com as diferenças e sabendo respeitar elas sem preconceito, nossa sociedade com certeza se tornará melhor.


Fernanda Helena Kley - fernandafono@espacodomquixote.com.br
Fonoaudióloga do Espaço Dom Quixote

Primavera e as alergias respiratórias


Com a chegada da Primavera, a estação das flores, surgem e agravam-se os espirros, o comichão no nariz e nos olhos, obstrução nasal, a tosse, o cansaço e a falta de ar.

A Primavera é época de polinização, neste período com o desabrochar das flores, grãos de pólen se dispersam pelo ar podendo provocar as reações alérgicas. Além do pólen, esporos de fungos e partículas de pó também desencadeiam essas reações alérgicas no trato respiratório. Dentre as mais comuns, encontram-se as rinites e a asma brônquica.


Rinite – A rinite alérgica é uma doença crônica, causada pela irritação e inflamação da mucosa nasal pelo contato com alérgenos (substâncias que o sistema imune considera estranhas), como os ácaros existentes na poeira doméstica, pêlos de animais, fungos, mofo, pólen, perfume, alguns alimentos, medicamentos, bactérias, vírus, mudanças bruscas de temperatura e etc. Ela possui características hereditárias. Entretanto, mesmo que nenhum dos pais apresente o distúrbio, ele pode manifestar-se numa pessoa, que não nasce alérgica, mas possui um sistema imune que desenvolve uma resposta exagerada, quando entra em contato com determinadas substâncias.


Asma – É uma doença pulmonar cada vez mais freqüente, atinge cerca de 10% da população - caracterizada pela inflamação crônica das vias aéreas, na qual há estreitamento ou até mesmo obstrução do fluxo de ar causando dificuldade para respirar. Dentre os principais sinais e sintomas estão: a tosse, que pode ou não, estar acompanhada de alguma secreção (catarro), dificuldade respiratória, com dor ou ardência no peito, além de um chiado (sibilância). As causas mais comuns para desencadeamento de crises de asma estão as alterações climáticas, o contato com a poeira doméstica, mofo, pólen, cheiros fortes, pêlos de animais, gripes ou resfriados, fumaça, ingestão de alguns alimentos ou medicamentos.

A obstrução à passagem de ar pode ser revertida espontaneamente ou com uso de medicações (broncodilatadores e antiinflamatórios).


A Fisioterapia Respiratória auxilia no alívio dos episódios de falta de ar, na remoção de secreções, na melhora do padrão respiratório do asmático além de realizar treinamento de posturas para auxiliar nas crises e no controle da falta de ar.

Para prevenir os quadros de alergia respiratória lembre-se de manter a casa e o ambiente livres de poeira, principalmente para evitar o agravamento dos episódios alérgicos. É necessário também fazer o acompanhamento com o especialista, pois são doenças que não têm cura, e sim controle, desde que se faça o tratamento adequado.


Priscila Votto Fernandes – priscilafisio@espacodomquixote.com.br
Fisioterapeuta do Espaço Dom Quixote

Síndrome da Alienação Parental


Cada vez mais em evidência, esse termo foi proposto por Richard Gardner, em 1985, para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos com o outro genitor criando assim fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor. Estima-se que 80% dos filhos de pais divorciados já sofreram algum tipo de alienação parental e que mais de 20 milhões de crianças sofram este tipo de violência.

A SAP é freqüentemente observada em casos onde estão associados situações de ruptura da vida conjugal na qual um dos genitores tem uma tendência vingativa muito grande. Por não conseguir elaborar adequadamente o luto da separação, desencadeia um processo de destruição, vingança, desmoralização e descrédito do ex-cônjuge. Sendo o filho utilizado como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro no processo vingativo.

O genitor alienante exclui o outro genitor da vida social e emocional dos filhos, vindo a interferir nas visitas, atacando a relação entre filho e o outro genitor acabando por denegrir imagem do outro genitor (criticando, emitindo falsas acusações).

Enquanto isso, a criança alienada apresenta um sentimento constante de raiva e ódio contra o genitor alienado e sua família, se recusando a dar atenção, visitar ou se comunicar com o outro genitor. Além disso, guarda sentimentos e crenças negativas sobre o outro genitor que são inconseqüentes, exageradas ou inverossímeis com a realidade.

Essas crianças com o passar do tempo apresentam distúrbios psicológicos como depressão, ansiedade e pânico, utilizam álcool e drogas como forma de aliviar a dor, maior incidência de cometer suicídio, baixa auto-estima e não conseguem manter ou ter uma relação saudável. Além disso, possuem sérios problemas de gênero, em função da desqualificação do genitor atacado.

Poder ajudar seu filho significa protegê-lo das discussões conjugais, valorize o lado bom do outro genitor e não somente denegri-lo, deixe que ele entenda e compreenda a situação de ambos. Buscar atendimento psicológico e outros profissionais como o terapeuta ocupacional e apoio jurídico para tratar o problema. Não podemos esperar que uma situação de SAP desapareça sozinha.

Neste caso, o auxílio terapêutico ocupacional traz conforto e estabilidade emocional através da atividade. Esta devidamente escolhida dentro do conceito do Modelo de Ocupação da Humana. A partir do Modelo da Ocupação Humana os sujeitos são ajudados a se envolverem em fazer coisas que mantêm, recuperam, reorganizam ou desenvolvem as suas capacidades, motivação e estilo de vida. Assim através da análise das condições (físicas, psicológicas e sociais) que podem afetar esse fazer que o terapeuta ocupacional intervenha, no sentido de ajudar a pessoa a (re) encontrar seu lugar social, como ser ativo, tendo como metas a qualidade de vida e a inclusão social. (Bartalotti, 2004)


Priscila Straatmann Mórel – priscilato@espacodomquixote.com.br
Terapeuta Ocupacional do Espaço Dom Quixote

Curso Distúrbios na Infância na APAE de Campo Bom

O Espaço Dom Quixote está promovendo na cidade de Campo, em uma parceria com a Prefeitura Municipal e a APAE, mais uma edição do Curso Distúrbios na Infância: uma visão transdisciplinar.

O curso iniciou no dia 26 de agosto, durante as comemorações da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. Neste dia tivemos três momentos de palestra nas áreas de Psicomotricidade, Psicologia e Psicopedagogia.

A Psicóloga e Psicomotricista Andréa de Espíndola abordou as formas de estimular a criança para a superação de seus limites, a Psicóloga Fabíola Scherer Cortezia trouxe assuntos relacionados ao Autismo, Déficit de Atenção e Hiperatividade, Transtornos Afetivos, Síndrome de Down e Psicoses e a Psicopedagoga Clarissa Paz de Menezes falou sobre Transtornos de Aprendizagem, Dislexia, TDAH, Distúrbios matemáticos e de escrita.

No dia 02 de setembro, quem ministrou o curso foi a Fonoaudióloga Fernanda Helena Kley, que abordou a construção da linguagem e suas alterações, as trocas na fala e a intervenção fonoaudiológica nestes casos.

Também já ocorreu o encontro com a Nutricionista Débora Kilpp, no dia 09 de setembro, que abordou os distúrbios relacionados à alimentação inadequada, obesidade, anemia, hipertensão, dislipidemias.

Nesta quinta-feira, dia 16 de setembro, o curso estará a cargo da Terapeuta Ocupacional e Psicomotricista Priscila Straatmann Morél que encerrará o curso abordando o trabalho com crianças que possuem alguma necessidade especial através de atividades, jogos, brincadeiras e manejo adequado.

Estão participando do curso 70 professores, diretores e coordenadores das escolas municipais da cidade e a equipe profissional da APAE que buscam qualificação para aprimorar seu trabalho junto às crianças, buscando conhecimento técnico de qualidade para agregar ao seu trabalho pedagógico e conseguir estimular os seus alunos de uma forma mais integral e eficiente.


Veja as fotos do curso!

Auditório da Prefeitura Municipal de Campo Bom

A Psicóloga Fabíola ministrando o curso

Todos atentos às explicações


Podemos ir até a sua escola ou cidade também! Entre em contato com a nossa equipe!

Musicoterapia


A presença da música na vida das pessoas é universal. Mesmo antes de aprendermos a falar, nos comunicamos com sons.

O poder terapêutico da música é evidente desde as mais antigas civilizações. Surge em 1946, na cidade de Kansas, o primeiro curso de Musicoterapia, após perceberem que os neuróticos de guerra se recuperavam mais rápido quando voluntários faziam música com eles.

A Musicoterapia é uma ciência da área da saúde onde a música e\ou seus elementos musicais (som, ritmo, melodia e harmonia) promove uma comunicação entre paciente e musicoterapeuta. O paciente participa das sessões seja cantando, tocando instrumentos como os de percussão e realizando atividades que visam alcançar objetivos terapêuticos. Os objetivos são diversos e abrangem todas as áreas do desenvolvimento humano: física, cognitiva, emocional, espiritual e/ou social, visando sempre a melhora da saúde ou a promoção do bem-estar do paciente.

A musicoterapia oferece outro meio de comunicação para quem prefere não utilizar a fala. Pode chegar onde outras áreas não conseguem, sendo muito eficaz para pessoas com espectro autista, depressão e problemas de linguagem.

O nosso jeito de fazer música revela o jeito que somos. O musicoterapeuta tem domínio da estrutura musical e consegue fazer uma leitura do comportamento musical do paciente, comportamento esse que comunica suas emoções, sua subjetividade, seu modo de ser e estar. O musicoterapeuta tem conhecimento de como utilizar a música para alcançar objetivos terapêuticos.

Todos têm um repertório de canções em sua memória que marcam momentos da sua vida. Através dessas canções, lembranças de uma determinada época, situação ou pessoa são recordadas. A musicoterapia traz resultados surpreendentes para quem sofre de Alzheimer e outras demências.

A música é a única arte que influencia o ser humano antes mesmo de nascer. Ativando o cérebro por inteiro, desenvolve todas as áreas cerebrais. Diversas pesquisas comprovam os benefícios da musicoterapia, sendo capaz de aumentar a motivação das pessoas que precisam se envolver em um tratamento.

A música ativa os mesmos centros cerebrais de prazer que a alimentação, drogas ou sexo, e como terapia, envolve todas as funções da mente, aumenta a autoestima, desenvolve as relações interpessoais, e é capaz de relaxar e de estimular. Altera o estado de humor, descontrai, reduz o estresse, permite que a pessoa se expresse e desenvolva a capacidade de iniciativa, autonomia, independência, respeito, cooperação, responsabilidade, reflexão e de fazer escolhas. Promove o autoconhecimento, alivia as tensões, aprimora a comunicação, oferece limites, desenvolve a linguagem, a organização, a memória, criatividade, atenção e melhora a aprendizagem, assim como desenvolve a coordenação motora e provoca diversos efeitos neurológicos, alterando a pressão arterial e aumentando a imunidade, entre outros.

A musicoterapia também diminui o tempo de internação hospitalar e a quantidade de medicamentos, assim como aumenta o nível de resistência da dor.

Não há uma única música que atinja todas as pessoas da mesma forma. A música provoca efeitos e reações em quem a ouve ou a faz de formas diversas. Utilizam-se músicas relacionadas com o contexto cultural e o gosto musical do paciente.

A musicoterapia pode ser individual ou em grupo, aplicada tanto com crianças, como adolescentes, adultos e idosos, tendo seu campo de atuação em clínicas, hospitais, escolas, empresas, centros de reabilitação e outras instituições, no tratamento e reabilitação das mais diversas patologias ou na prevenção. É uma combinação de disciplinas em torno das áreas da música e da terapia e não ocupa o lugar de outras especialidades, muitas vezes trabalhando juntas.

Seu foco maior é desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo para que alcance uma melhor qualidade de vida.

Dia 15 de Setembro é o dia do Musicoterapeuta! PARABÉNS a todos os profissionais desta bela área!


Luciana Steffen – lucianamt@espacodomquixote.com.br
Musicoterapeuta do Espaço Dom Quixote




Debate sobre Obesidade Infantil

A Nutricionista Débora Kilpp estará participando nesta segunda-feira de um debate sobre Obesidade Infantil!

Não perca! É na Rádio ABC do Jornal NH das 9h20min às 11h!

NÃO PERCA: Oficina de brincadeiras divertidas que desenvolvem


Venha aprender como encantar as crianças através de brincadeiras fáceis de fazer. Neste dia a criatividade vai ganhar forma com a sucata.

Aprenderemos a fazer jogos e brincadeiras que estimulem cada área de aprendizagem da criança.

Dia 25 de setembro (sábado) das 8h às 12h

Maiores informações e inscrições pelo telefone 3037-7167 ou pelo e-mail recepcao@espacodomquixote.com.br

Não deixe de participar!


Dom Quixote Responde: Abordagem do corpo na Educação Infantil


A Psicomotricidade permite que a abordagem do corpo aconteça com maior tranquilidade. Falar do corpo na Educação Infantil, é falar de como a crinaça vivencia, experencia e se relaciona através da ação, como um meio de tomada de consciência que une o ser corpo, o ser mente, o ser espírito, o ser natureza e o ser sociedade.
A Psicomotricidade está associada à afetividade e à personalidade, porque o indivíduo utiliza seu corpo para demonstrar o que sente. Com as crianças de Educação Infantil tudo isso é visto, aprimorado e vivenciado através do brincar e pelo brincar. Como, por exemplo, brincar de engatinhar, rolar, balançar, dar cambalhotas, se equilibrar em um só pé, andar para os lados, equilibrar e caminhar sobre uma linha no chão e materiais variados (passeios ao ar livre), etc.
Tudo isso reforça as aptidões perceptivas e o aprimoramento psicomotor.

Deixo como sugestão de leitura:
NEGRINI, Airton. O corpo na educação infantil. Caxias do Sul-RS, EDUCS, 2002.

Priscila Straatmann Morél
Terapeuta Ocupacional e Psiomotricista

Meu filho ainda faz xixi na cama... o que fazer?


Algumas crianças seguem fazendo xixi na cama, mesmo depois dos 4-5 anos de idade, ou seja, quando já é esperado que consigam realizar este controle.

A enurese noturna- o famoso xixi na cama – pode ter diferentes causas, podendo ser de natureza constitucional, orgânica ou psíquica.

A primeira ação a tomar é excluir causas orgânicas, consultando um médico e vendo que o problema não é de ordem orgânica, ou, ao menos, não apenas isso.

Descartando a causa orgânica, podemos pensar que a enurese é um sintoma que traz aos pais a seguinte mensagem: “quero voltar a ser pequena e protegida”.

Podemos pensar em situações estressoras para a criança, como o nascimento de um irmãozinho, morte de algum familiar, separação dos pais ou qualquer outro fator psíquico. Caso tenha nascido um irmãozinho, ou um irmão menor esteja aprendendo a andar (ocorrências que podem reduzir a atenção dispensada à criança maior), abraça-se essa última com especial carinho, fazendo-a participar, muito próxima do adulto, da alegria causada pelo evento. Também é importante mostrar os benefícios de crescer e que os pais sentem orgulho por ela já ser tão grande!

Quando a criança molha a cama às dez e meia da noite e às seis da manhã, dá-se a atenção ao último xixi antes de ela dormir. Elogia-se o “xixi bonito e grande”. Às seis da manhã procede-se da mesma forma, desde que isso não interfira muito no sono. Dessa maneira, o adulto reassume uma parte da responsabilidade, e posteriormente deverá sentir o momento certo de devolvê-la a criança. Esse método não funciona bem com crianças que continuam dormindo e não percebem que estão urinando ou para aquelas crianças que choram quando se tenta acordá-las.

Caso estas tentativas já tenham sido feitas e o problema prossiga, é aconselhável uma avaliação psicológica, pois a enurese sinaliza que algo não vai bem e é muito mais do que um “não querer” ou “não se esforçar para conseguir”.


Fabíola Scherer Cortezia – fabiola@espacodomquixote.com.br
Psicológica do Espaço Dom Quixote