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Quando Procurar um Fonoaudiólogo???


A fonoaudiologia é uma área da saúde que trata dos distúrbios da comunicação humana, e está dividida em quatro grande sub áreas: a voz, a audição, a motricidade orofacial e linguagem. Um bom exemplo que nos mostra um distúrbio na comunicação humana relacionado à linguagem é o Cebolinha.

Quem não conhece as histórias da Turma da Mônica? O personagem Cebolinha, interpreta muito bem o papel de muitas das crianças que ainda não conseguem dizer todas as consoantes do português brasileiro. Segundo a Fonoaudióloga Ananda Ramos, a procura por um profissional deve ser feita quando a criança não consegue dizer mais de quatro palavras se comparada à fala de uma criança de mesma idade.

A explicação para isto é que todas as crianças passam por etapas na aquisição da língua e estas etapas são geralmente universais. Para cada letra do português, que chamamos de fonema em sua forma mais abstrata, tem uma idade aproximada para ser adquirido. Portanto se uma criança não consegue dizer “papai” com aproximadamente 1 ano e 6 meses, já é motivo para procurar um profissional, pois como esta idade a criança já deveria estar falando palavras com as consoantes “p, b e m”, Fique atento no seu filho, e não espere o período escolar para procurar um profissional, em algumas situações, apenas orientações são suficientes.

Ananda Ramos
Fonoaudióloga do Espaço Dom Quixote
Mestranda em Lingüística Aplicada - PUCRS

Espaço Dom Quixote esperando o Papai Noel

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Um momento doce e cheio de significado para as nossas vidas. É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca. É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações.

É sempre tempo de contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui.

O Natal é um dia festivo e espero que o seu olhar possa estar voltado para uma festa maior, a festa do nascimento de Cristo dentro de seu coração. Que neste Natal você e sua família sintam mais forte ainda o significado da palavra amor, que traga raios de luz que iluminem o seu caminho e transformem o seu coração a cada dia, fazendo que você viva sempre com muita felicidade.
Também é tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz. Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida, que de fato queremos ser plenamente felizes.

Todo Ano Novo é hora de renascer, de florescer, de viver de novo.Aproveite este ano que está chegando para realizar todos os seus sonhos!

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO, é o que o ESPAÇO DOM QUIXOTE deseja à todos vocês!!!!




Curso: O Cuidado com o Cuidador

Comece o ano desestressando e se cuidando...


O Espaço Dom Quixote está promovendo um curso para todos aqueles que cuidam de alguém, sejam pais, professores, profissionais da área da saúde ou da educação. Enfim, todos aqueles que, muitas vezes abrem mão de seu próprio bem-estar em prol do bem-estar do outro.

Você, cuidador, também precisa se cuidar para poder estar bem para cuidar do outro. Aprenda como gerenciar o seu estresse e e ter qualidade do vida, no curso "O CUIDADO COM O CUIDADOR"

DATA: 26 e 27 de Janeiro de 2010
HORÁRIO: 18h30min às 21h30min

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

- O que é estresse
- Como identificar o estresse
- Como gerenciar o estresse
- Bournout
- Autocuidado
-Mente sã, corpo equilibrado
-Como identificar as tensões
- Técnicas respiratórias e expressivas
- Qualidade de vida
- Alternativas para driblar o estresse


INVESTIMENTO: R$ 90,00
INSCRIÇÕES: até 20/01/2010, pelo fone 3037.7167 ou no local

FORNECEMOS CERTIFICADO!

Dia do Fonoaudiólogo


Dia 09 de dezembro é o dia do FONOAUDIÓLOGO, data importante para todos estes profissionais que atuam em diferentes áreas auxiliando desde bebês até idosos. Muitas pessoas necessitam de um fonoaudiólogo e se beneficiam do acompanhamento deste profissional.

Dificuldades de audição, desvios na fala, alterações de linguagem, gagueira, queixas de voz, dificuldades de aprendizagem, transtornos do desenvolvimento, alterações na musculatura orofacial são alguns dos casos em que o fonoaudiólogo pode atuar com o objetivo de aumentar a qualidade de vida de todos os que sofrem com algum distúrbio da comunicação.

A Fonoaudiologia auxilia para que todos tenham uma comunicação clara e eficaz e o dia 09 de dezembro nos faz refletir sobre o quanto a comunicação é fundamental em nossas vidas para expressarmos nossas opiniões, vontades e sentimentos. Aprimore sua comunicação!

Parabéns a todos os fonoaudiólogos!

Fernanda Helena Kley
Fonoaudióloga do Espaço Dom Quixote

Será que meu filho tem Déficit de Atenção e Hiperatividade?

O Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é causado por uma disfunção no Sistema Nervoso Central, mas com fatores ambientais e familiares que, em muitos casos, acentuam as características desse déficit. É, na verdade, uma diminuição severa da capacidade de concentração! A criança ou adolescente com TDAH não consegue concentrar-se no foco desejado, mudando tais focos constantemente. Com isto, o rendimento em sala de aula decai, o aluno vira um “serelepe” nas aulas, atrasa atividades, perde materiais, anda ou corre pela classe e pelo pátio o tempo todo, perturba os colegas, faz e diz coisas sem pensar. Ôps, quem está lendo esta reportagem deve estar pensando: “Descobri, meu filho/aluno tem Déficit de Atenção e Hiperatividade!”

Calma e cuidado com o diagnóstico, é minha dica para pais e professores! É muito importante nos darmos conta de que, atualmente, qualquer criança mais peralta, ou criada sem limites, já é considerada Hiperativa. É um grande erro rotular desta forma! No entanto, parece conveniente. A família “ganha” uma desculpa para a falta de tempo e limites, a escola “ganha” uma resposta para a angústia do fracasso escolar, e todos “ganham” com a medicação do educando, em geral a famosa Ritalina, que deixa a criança “centrada e obediente”. Poderíamos chamar a Ritalina da DROGA DA OBEDIÊNCIA, e sendo assim, nossos supostos hiperativos poderiam ser “ADESTRANDOS”, no lugar de educandos.

Só porque a criança brinca muito, não se concentra na mesma tarefa durante muito tempo e deixa os brinquedos esparramados pela sala, não significa que tem Déficit de Atenção ou Hiperatividade. As crianças, de modo geral, têm dificuldades para concentrar-se na mesma tarefa durante muito tempo, além do mais, agitação não é hiperatividade e falta de limites e de diálogo não transforma alguém em hiperativo. Antes de rotular, é melhor sabermos como identificar e, principalmente, como lidar com crianças excessivamente agitadas (neste mundo agitadíssimo). As crianças da atualidade têm estímulos múltiplos de todos os lados e têm pais estressados, que possuem uma jornada tripla de trabalho e pouco tempo para dedicar aos filhos. Ufa, será que nossas crianças e adolescentes, ao invés de Ritalina, não estão implorando por um pouco de tempo, cuidado e regras?

Somente um diagnóstico em conjunto entre neurologista, psicólogo, família e escola é que pode trazer a certeza de um tratamento correto e, quando necessário, com uso de medicação. No entanto, a Ritalina não deve ser a salvação para continuarmos adultos acomodados, com pouco tempo para cuidarmos de nossos filhos, pouca motivação para elaborarmos aulas interessantes e pouca capacidade para impormos regras claras! Um bom diagnóstico com um profissional qualificado é o melhor caminho para agirmos adequadamente!

Fabíola Scherer Cortezia
Psicóloga do Espaço Dom Quixote

Anorexia nervosa na Infância e Adolescência

A anorexia nervosa é um transtorno alimentar caracterizado por uma perda de peso auto induzida, distúrbios psicológicos tais como características obsessivo-compulsivas, crenças irracionais e anormalidades fisiológicas. Ocorre restrição alimentar auto-imposta, padrão alimentar bizarro e acentuada perda de peso, que leva a seqüelas graves. Há a presença de um medo obsessivo e irracional de engordar e preocupação excessiva com peso, forma corporal e alimentação. É comum a presença de distorções da imagem corporal, em que a pessoa considera estar acima do peso, mesmo estando gravemente emagrecida. Outro diagnóstico muito encontrado é a ausência regular da menstruação (amenorréia).

Especificam-se dois tipos de anorexia nervosa:
– restritivo: prevalecem comportamentos voltados ao controle da ingestão alimentar, como refeições restritivas (ex.: alimentação com poucas calorias, de baixo teor de gordura e poucas proteínas), diminuição do número de refeições diárias, ou jejum, que pode ser de algumas horas ou períodos mais longos.
– bulímico: prevalecem comportamentos purgativos como vômitos, diarréia decorrente do abuso de laxantes; uso/abuso de inibidores do apetite e laxantes, prática de exercício excessivo voltado à perda de peso, além dos comportamentos restritivos que também podem estar presentes.

Algumas pessoas com anorexia nervosa podem alternar entre os dois subtipos em diferentes períodos de sua doença.

As conseqüências físicas são semelhantes as de um estado de desnutrição crônico. Quando acomete crianças ou adolescentes, interfere na curva de crescimento, levando a estaturas menores do que as esperadas, e atrasa ou até interrompe o desenvolvimento puberal.

O tratamento da anorexia nervosa envolve aspectos psicológicos e nutricionais. Deve-se fazer o paciente entender que o transtorno alimentar é um problema e não uma solução para os seus problemas. Em primeiro lugar, deve-se restaurar os hábitos alimentares e a saúde corporal e depois resolver questões psicológicas.

Em geral as pessoas com anorexia são relutantes em ganhar peso. Para incentivá-las é necessário o estabelecimento de uma relação de confiança entre o profissional da saúde e o paciente.

Durante todo o tratamento são fornecidas informações sobre a sua doença, os riscos que ele está correndo e a importância da recuperação.

Simone Hess
Nutricionista do Espaço Dom Quixote

A birra e os limites na infância



Diariamente ouvimos falar na dificuldade de pais e professores em gerenciarem limites em relação às crianças, principalmente diante da “birra dos pequeninos”. Alguns, movidos pela “culpa”, em função do pouco tempo reservado aos filhos, acabam por fazer concessões que podem desfavorecer o aprendizado de regras importantes. Muitos de nós acabamos confundindo afeto com excesso de permissividade.


A figura da autoridade dos pais e professores constitui-se em base importante para a introjeção de regras sociais e o limite estabelecido na infância é imprescindível para que o ser humano adquira capacidade de tolerância à frustração.


Em primeiro lugar, é necessário definir quais limites se deseja estabelecer, ou seja, o que “pode” e o que “não pode” ser feito, o que é preciso proibir, quais regras vale a pena estipular ou não. Uma vez estabelecidos quais limites respeitar (horário de dormir, das refeições, das saídas com amigos), é necessário explicitá-los por meio de uma conversa, deixando claras quais conseqüências se seguirão ao seu descumprimento. Qualquer limite deve ser o mais claro possível, de modo a eliminar qualquer ambigüidade, para que a criança compreenda o que pode e o que não pode.


É importante agir com firmeza e sem hesitação. Uma criança identifica quando um “não” pode ser um “talvez” e, nesse caso, não irá cumprir o estipulado. Pais e professores inseguros em suas decisões geram crianças que testam suas possibilidades. A palavra “consistência” é fundamental na aplicação de limites, pois quando se define que algo não pode ser feito, a regra não deve ser “furada” de acordo com o bom humor do responsável pela criança e novas regras não devem ser estipuladas baseadas no mau humor de quem as aplica. Os pais devem ser um modelo de comportamento para os filhos, não valendo o famoso: “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.


As crianças não ficam infelizes com a imposição de limites; pelo contrário, sentem-se mais seguras! Pais que não toleram a frustração momentânea de seus filhos ensinam que deve-se obter tudo o que se deseja a qualquer custo e que qualquer sofrimento é intolerável. Uma regra não deve ser quebrada porque a criança teve alguma reação negativa, já que é natural que ela teste os limites e é função do adulto manter o que foi combinado anteriormente.


Os pequenos devem ser incentivados a cumprir acordos. Mais e melhor do que punir o inadequado, é reforçar o que é adequado com um gostoso elogio! Em caso de necessidade, vale a orientação de sempre: procure um profissional especializado para ajudá-lo!


Fabíola Scherer Cortezia

Psicóloga do Espaço Dom Quixote

Curso de sábado no Espaço Dom Quixote

Aula expositiva
Hora do coffe breack

Análise sensorial: que alimento será este?


Análise sensorial: hum, este aqui conhecemos de algum lugar...



Hora do vídeo

As nutricionistas do Espaço Dom Quixote, Débora Kilpp e Simone Hess, esclareceram muitas dúvidas na tarde de sábado, relacionadas a hábitos alimentares na infância. Professoras e mães participantes do curso "Desafios da Eduação Infantil" assitiram a vídeos sobre o assunto e participaram de brincadeiras como a análise sensorial, aprendendo formas divertidas e criativas de trabalhar os hábitos alimentares na infância. O grupo também contou com uma aula expositiva da fonoaudióloga Fernanda Kley pela manhã. O curso segue acontecendo e a próxima aula será com a Terapeuta ocupacional e psicomotricista Priscila Straatmann. Quem não participou desta vez, pode ficar atento que logo sairá a próxima edição deste mesmo curso, pois está sendo um sucesso!


Curso para Gestantes



DATA: 19 e 20 de janeiro de 2010
HORÁRIO: 18h30min às 21h30min
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:


- A responsabilidade de ser mãe;
- Parto e Pós-parto: dicas para facilitar a recuperação da recém-mamãe;
- Adaptação à chegada do bebê e aos novos papéis familiares;
- Desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo do bebê;
- Amamentação, dificuldades dos primeiros dias, necessidades básicas do bebê;
- Saúde da gestante e da lactante: alimentação, cuidados, atividades físicas;
- Higiene, banho, umbigo, troca de fraldas, sono, passeios, colo, rotinas do bebê.


INVESTIMENTO: R$ 100,00 com direito a trazer 1 acompanhante (pai, babá, avó, cuidador).
INSCRIÇÕES: até 23/12/09 pelo fone 3037.7167 ou no local.

Influência dos pais no estilo de vida e no excesso de peso dos jovens



Mudanças no estilo de vida têm afetado indivíduos de todas as faixas etárias, e atualmente nosso estilo de vida caracteriza-se pelo sedentarismo e por hábitos alimentares inadequados, com alta ingestão de alimentos pobres em nutrientes e ricos em gordura, açúcar e sódio. Tais condutas levam ao desenvolvimento das tão faladas Doenças Crônicas Não Transmissíveis, dentre as quais podemos citar: hipertensão (pressão alta), diabetes, doença renal crônica, doenças vasculares, dislipidemias (um nome um tanto assustador que designa simplesmente a alteração nos níveis de gordura no sangue, como por exemplo, o aumento nos níveis de colesterol ou triglicerídeos) e, é claro, a OBESIDADE.


Esta doença, de causas extremamente complexas, exige um longo e sério tratamento, não menos complexo do que as causas que a originaram. E é por este motivo, e por sua ampla progressão (que já não escolhe idade, sexo ou classe econômica), que a obesidade é atualmente considerada uma epidemia mundial.


O aumento nos índices de obesidade ocorre de maneira mais expressiva desde a década de 80 e, no Brasil, a prevalência da epidemia subiu de 2,9% em 1974/75 para 13,1% em 1996/97 entre jovens do sexo masculino, e de 5,3% para 14,8% entre jovens do sexo feminino¹. Ou seja, a prevalência de obesidade triplicou entre nossas crianças e adolescentes em apenas duas décadas!O aumento foi mais significativo nas áreas urbanas, algo facilmente compreensível pelo sedentarismo exacerbado, pela constante e massiva influência da mídia e também pelo acesso facilitado aos mais diversos tipos de tecnologia e também aos alimentos de consumo rápido (“fast food”), em geral de alto valor calórico.


Um recente artigo de revisão, escrito por Ferrari (2009)2, constatou que a prevalência de sobrepeso e obesidade em pré-escolares no Brasil varia de 3,3 a 3,6%; em escolares varia de 7,4 a 53,3% e nos adolescentes varia de 9% a 45,4%. Assustador, não?
Entretanto, é preciso que tenhamos bem claro que existem inúmeros agentes que influenciam no estilo de vida dos jovens, sendo que os principais são: os pais, a escola, o grupo de convívio social e a mídia. Oportunamente falaremos de cada um deles, mas hoje gostaria de mostrar como os filhos podem realmente ser um “reflexo” dos pais:


Em estudo recente (Petroski & Pelegrini, 2009)3, percebeu-se que as mães de adolescentes com alto percentual de gordura corporal possuíam maior IMC* e índices duas vezes maiores de sobrepeso do que as mães de adolescentes com baixo percentual de gordura corporal. Já os pais dos adolescentes com alto percentual de gordura apresentaram prevalência duas vezes maior de excesso de peso (sobrepeso ou obesidade) do que os pais dos jovens com gordura corporal baixa. Estudos anteriores já demonstraram haver relação entre o IMC dos pais e o IMC dos filhos, bem como o aumento de chances de o/a filho/a desenvolver sobrepeso/obesidade caso possua um ou os dois pais com excesso de peso.4,5,6 Ou seja, é perceptível a influência dos hábitos de vida dos pais, bem como a constituição física que deles resulta, na composição corporal e no ganho excessivo de peso dos filhos.


Isso demonstra claramente a importância de se buscar orientações e educação alimentar adequada desde a faixa etária mais precoce, de modo que a criança ou jovem atinja todo o seu potencial de crescimento e desenvolvimento, sofrendo o mínimo possível com os eventuais impactos negativos que agentes externos possam lhe causar. É de extrema relevância também que os pais participem do tratamento do jovem, contribuindo no maior entendimento das causas/da origem do distúrbio, e que modifiquem seus hábitos junto com os filhos, de modo que a mudança de estilo de vida e a melhora da qualidade de vida ocorra para toda a família.


*O Índice de Massa Corporal estabelece uma razão entre o peso e a altura da pessoa. É calculado dividindo-se o peso (em kg) da pessoa pela altura (em metros) e novamente pela altura (em metros). Valor de IMC maior de 25 kg/m² indica sobrepeso e maior de 30 kg/m² indica obesidade.


Débora Kilpp
Nutricionista do Espaço Dom Quixote



Referências bibliográficas:
1 – WANG, Y; MONTEIRO, C; POPKIN, B. Trends of obesity and underweight in older children and adolescents in the United States, Brazil, China, and Russia. Am J Clin Nutr 2002;75:971–7.
2 – FERRARI, HG. Panorama da obesidade em crianças e adolescentes brasileiros: revisão dos últimos 10 anos. Pediatria (São Paulo) 2009; 31(1):58-70.
3 - PETROSKI EL, PELEGRINI, A. Associação entre o estilo de vida dos pais e a composição corporal dos filhos adolescentes. Rev Paul Pediatr 2009;27(1):48-52.
4 - LI et al. Intergenerational influences on childhood body mass index: the
effect of parental body mass index trajectories. Am J Clin Nutr 2009;89:551–7.
5- BEHRMAN, RI; KLIEGMAN, R. Nelson Princípios de Pediatria. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan S.A., 1994.
6 - RAMOS, AMPP; FILHO, AAB. Prevalência da obesidade em adolescentes de Bragança Paulista e sua relação com a obesidade dos pais. Arq Bras Endocrinol Metab (São Paulo), 2003; 47(6):663-668.

Bullying – Brincadeiras que machucam a alma



Todos os dias, alunos no mundo inteiro sofrem com um tipo de violência que vem mascarada na forma de brincadeira: risadinhas, empurrões, fofocas, apelidos maldosos, etc. Todo mundo já testemunhou uma dessas “brincadeirinhas” ou foi vítima delas, que recebe o nome de bullying (“bully”, quer dizer brigão, tirano). São atitudes agressivas intencionais e repetitivas com o desejo de maltratar uma pessoa e colocá-la sob tensão.

Uma criança que sofre bullying na escola tenderá a sentimentos negativos com possibilidade de tornar-se um adulto com problemas de relacionamento, tomado de um comportamento agressivo, continuar sofrendo ou começar a praticar o mesmo para tentar se defender.
Os efeitos do bullying incluem ansiedade, resistência ou mal-estar na hora de ir à escola, baixo rendimento escolar, opiniões depreciativas sobre si, roupas ou cadernos danificados, isolamento, pesadelos, pânico, agressividade, queixas orgânicas e outros.

É uma questão social e educacional de relações de poder. Interfere na autoestima, e qualquer um com características específicas (timidez, insegurança, diferenças físicas, culturais ou raciais) tornam-se alvos facilmente.

Não são poucas as vítimas do bullying que, por medo ou vergonha, sofrem em silêncio. Além de haver alguns casos com desfechos trágicos, esse tipo de prática também está preocupando por atingir faixas etárias cada vez mais baixas, como crianças dos primeiros anos da escolarização.

Trata-se de uma forma de ataque perversa que extrapola os muros da escola e pode deixar seqüelas para a vida adulta. Os autores dessa prática podem adotar comportamentos de risco, desrespeito aos professores, desinteresse pelos estudos, abuso de álcool e drogas, porte de armas, atitudes criminosas e acabar tornando-se adultos violentos.

Não existem escolas sem bullying. Reconhece-se – os alvos, os autores e as testemunhas, sendo que estas geralmente não denunciam os autores nem defendem os alvos, ficando muitas vezes do lado do autor ou neutros.

Para quem é vítima de algum desses tipos de humilhação, a saída é “se abrir”, ou seja, procurar ajuda, começando pelos próprios pais. E quem tem um filho passando por esse problema precisa mostrar-se disponível para ouvi-lo. Nunca se deve aconselhá-lo a revidar a agressão; mas, sim, esclarecer que ele não é culpado pelo que está acontecendo, pois é uma questão de respeito às diferenças individuais que se aprende em família.



Andréa de Espíndola
Psicóloga e psicomotricista do Espaço Dom Quixote

A comunicação na infância



A comunicação é uma característica humana que pode ser observada ao longo de toda a vida e que ocorre principalmente através da capacidade de falar, ouvir, ler e escrever. A linguagem é uma habilidade imprescindível para que a comunicação ocorra e permite que o homem se comunique e se integre social e culturalmente. Porém há situações em que a comunicação é prejudicada em função de uma alteração na linguagem.

Na infância, essas alterações geralmente estão relacionadas a um atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Nestes casos, verifica-se que a criança demora mais para começar a falar, fala pouco, apresenta um vocabulário reduzido ou constrói apenas frases curtas e simples. Este quadro pode estar ligado a aspectos neurológicos e psiquiátricos, como nos casos de síndrome de Down, paralisia cerebral e autismo, entre outros.

É considerado adequado que, por volta dos 12 meses (1 ano), a criança inicie a produção das primeiras palavras e, até os 18 meses (1 ano e 6 meses), tenha um vocabulário de cerca de 50 palavras. Em casos de alteração de linguagem, pode haver um atraso nesta aquisição, o que serve de alerta para pais, professores e pediatras que ao perceberem algum atraso ou alteração na linguagem oral devem procurar atendimento especializado para a criança, pois a estimulação da linguagem é essencial nestes casos.

O tratamento é realizado por um fonoaudiólogo e deve ser iniciado o quanto antes, aproveitando-se o período de desenvolvimento lingüístico, possibilitando que a criança desenvolva a sua linguagem, tanto a compreensão como a expressão, e melhore suas habilidades para uma comunicação eficiente, podendo expor suas opiniões e vontades.
Fernanda Helena Kley
Fonoaudióloga do Espaço Dom Quixote

Dá pra passar de ano?

A psicóloga Fabíola Cortezia criou uma rotina para organizar os estudos de Marlon de Sá.

Foto Luís Félix/GES

Chegou o boletim do segundo trimestre e junto com ele notas e conceitos que apavoram os pais, além de recomendações da professora de que é preciso muito esforço para conseguir vencer as dificuldades e não reprovar de ano. Pais e filhos se dão conta de que o problema é sério e é preciso buscar ajuda. Mas por que o filho ou aluno não está aprendendo? Para a professora e psicóloga Fabíola Scherer Cortezia, do Espaço Dom Quixote, de São Leopoldo, a aprendizagem escolar também é considerada um processo natural, que resulta de uma complexa atividade mental, na qual pensamento, percepção, emoções, memória, motricidade e conhecimentos prévios estão envolvidos e em que a criança e o adolescente deve sentir o prazer em aprender.

Cartilha rápida para pais, professores e alunos
- pais, dêem o exemplo, estudando e lendo na frente de seus filhos;
- pais e professores despertem nas crianças o desejo de crescer, aprender e progredir;
- diálogo, muito diálogo para entender o que está acontecendo;
- críticas vazias do tipo: "preguiçoso e bagunceiro" somente reforça o rótulo do sujeito e não auxilia em nada, então é muito mais interessante o incentivo e a ajuda.
- estabelecer regras claras: hora para estudar, hora para brincar e sair com os amigos: se não tiver estudo, não há brincadeiras e idas a casa do amigo.
- buscar auxílio de um profissional da área da saúde e educação para diagnosticar onde está o problema e como solucioná-lo.
- À garotada, os profissionais também dão dicas importantes: vale a pena se esforçar um pouco mais nesta reta final para não perder o ano!

Confira a matéria completa no caderno Viver com Saúde do jornal NH, veiculada no dia 27/10/09.

Caderno Viver com Saúde destaca Espaço Dom Quixote


No caderno Viver com Saúde, suplemento encartado nos jornais NH, VS e Diário de Canoas do dia 26 de outubro, o destaque de capa foi o Espaço Dom Quixote.
Na publicação, a psicóloga Fabíola Cortezia destaca que uma rotina das atividades diárias dos estudantes, pode ajudar nas suas notas escolares.

Clique aqui para ler a matéria na íntegra.

Curso Desafios da Educação Infantil - 24/10/2009

No sábado passado, dia 24/10, iniciou a primeira turma do curso "DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL"". Além de aula expositiva, as educadoras e mamães contaram com oficinas em que Psicóloga e Psicopedagoga deram dicas práticas de atividades para realizar com crianças de 0 a 6 anos para estimular o desenvolvimento afetivo e cognitivo. No sábado do dia 14/11 esta mesma turma estará aprendendo sobre Nutrição e Fonoaudiologia.

Fotos da palestra sobre limites

No dia 20 de outubro o Espaço Dom Quixote realizou uma palestra intitulada: "LIMITES:UM DESAFIO POSSÍVEL". O auditório da clínica recebeu muitos pais e professores buscando respostas para suas dúvidas sobre este tema tão importante de abordarmos na contemporaneidade. A psicóloga Fabíola Scherer Cortezia e a psicopedagoga Clarissa Paz de Menezes fizeram foram as palestrantes da noite.
Vejam as fotos do evento!




Mini curso: Fundamentos, Avaliação e Tratamento Fonológico

• Objetivo – Colaborar para com o entendimento da aquisição fonológica e dos desvios fonológicos, despertando o raciocínio fonológico do profissional e o auxiliando a desenvolver a terapia mais adequada para cada paciente em particular.
• Publico Alvo – Fonoaudiólogos e acadêmicos de fonoaudiologia.
• Turma – vagas limitadas
• Investimento – R$ 80,00
• Carga Horária – 11h/aula – com emissão de certificado
• Horário
6/11 – das18h às 21h (Sexta feira) e
7/11 – das 8h às 12h e 13h às 17h (Sábado)

Ministrante: Fga. Ananda Ramos, Mestranda em Lingüística Aplicada pela PUCRS – CRFa 9206/RS. !

Conteúdo Programático:
• Aquisição Fonológica Típica e Atípica;
• Avaliação Fonológica - coleta e análise dos resultados;
• Tratamento - estudo de caso, modelos de terapias, material.

A inscrição deverá ser feita pessoalmente no Espaço Dom Quixote ou através de depósito bancário, impreterivelmente até o dia 02 de novembro. Os dados para a efetivação da inscrição serão fornecidos por telefone ou e-mail: recepcao@espacodomquixote.com.br.

Grupo para adolescentes: auto-estima e reeducação alimentar

O Espaço Dom Quixote oferece grupo semanal para adolescentes, com coordenação de psicóloga e nutricionistas. O grupo visa discutir e refletir sobre hábitos alimentares e reeducação alimentar, fazendo um link com a auto-imagem corporal das adolescentes e a auto-estima das mesmas.



O grupo ocorre às terças-feiras, das 17h30min às 18h30min. Inscrições e informações pelo fone 51 3037.7167.

Gurias, não adianta só malhar, é preciso saber se alimentar adequadamente e se sentir bonita por dentro e por fora para enfrentar o verão que logo estará chegando!

Vagas limitadas para o curso "Uma visão transdisciplinar dos distúrbios na infância"

O Espaço Dom Quixote promove curso

UMA VISÃO TRANSDISCIPLINAR DOS DISTÚRBIOS NA INFÂNCIA

Objetivo: Colaborar com o entendimento dos distúrbios na infância, através de uma visão transdisciplinar, compreendendo a criança como um sujeito biopsicosocial, oferecendo aos profissionais da saúde e educação e aos pais um entendimento a respeito destes transtornos e dicas de um manejo apropriado para cada situação.
Público alvo: educadores, profissionais da área da saúde e pais
Datas: quintas-feiras - 05/11/09, 12/11/09, 19/11/09, 26/11/09 e 03/12/09
Horário: 19h às 21h
Turma: vagas limitadas
Investimento: R$ 100,00
Carga horária: 10 h/aula - com emissão de certificado

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

PSICOLOGIA: Fobias, autismo, déficit de atenção e hiperatividade, transtornos afetivos.
PSICOPEDAGOGIA: Transtornos de Aprendizagem: dislexia, TDAH.
NUTRIÇÃO: Distúrbios relacionados a alimentação inadequada: obesidade, anemia, alimentação inadequada.
FONOAUDIOLOGIA: Desvios fonológicos e intervenção de consciência fonológica.
PSICOMOTRICIDADE: Formas de estimular a criança para superação de suas limitações.

A inscrição deverá ser feita pessoalmente no Espaço Dom Quixote ou através de depósito bancário, impreterivelmente até 03 de novembro. Os dados para efetivação da inscrição serão fornecidos por telefone ou pelo e-mail recepcao@espacodomquixote.com.br

Dom quixote promove curso para educadores e profissionais da saúde

DATA: 24/10/09, 14/11/09 e 28/11/09 - sábados, das 8h às 12h e das 13h às 17h
INVESTIMENTO: R$ 150,00
INSCRIÇÕES: até 20 de outubro pelo fone 3037-7167 ou Rua São Caetano, 1041 - Centro -São Leopoldo

VAGAS LIMITADAS!
Fornecemos certificado de 24 horas de curso

Módulos:

  • PSICOLOGIA: Conhecimento de mundo: limites, mordidas, interação social, adaptação escolar
  • PSICOPEDAGOGIA: Construção do Conhecimento: brincadeiras, letramento e conhecimento lógico-matemático
  • FONOAUDIOLOGIA: Contrução da linguagem oral dos 0 aos 5 anos, trocas de letras
  • PSICOMOTRICIDADE: desenvolvimento da motricidade infantil
  • NUTRIÇÃO: Incentivando a alimentação saudável e papel da nutricionista na Educação Infantil
  • TERAPIA OCUPACIONAL: brincadeiras e atividades que favorecem o desenvolvimento da criança e a inclusão

Maiores informações através do telefone 51 3037.7167 ou envie um e-mail para recepcao@espacodomquixote.com.br

Em outubro e novembro estamos promovendo palestras

Nos meses de Outubro e Novembro o Espaço Dom Quixote estará promovendo palestras que possam integrar questões da Educação e da Saúde. Não deixe de participar!!!

Cronograma:

  • 13/10 (19h) - PSICOMOTRICIDADE: O brincar como facilitador da aprendizagem: o lúdico como parceiro do professor em sala de aula, como o brincar enriquece o conhecimento.
  • 20/10 (19h) – PSICOLOGIA E PSICOPEDAGOGIA: Limites: um desafio possível! Como estabelecer limites com filhos e alunos de uma maneira adequada e que traga resultados benéficos tanto em casa, quanto na escola e na sociedade.
  • 04/11 (19h) – FONOAUDIOLOGIA: Etapas e processos relevantes da Aquisição da Linguagem e os Distúrbios da Comunicação que nela atuam durante os períodos pré escolar e escolar.
  • 15/10 (19h) – NUTRIÇÃO: Hábitos alimentares atuais de crianças e adolescentes e as consequências destes para sua saúde, bem como oferecer propostas de educação alimentar e incentivo à alimentação saudável a serem trabalhadas com este público.

Inscrição até a data do evento pelo fone 51 3037.7167
Investimento: traga um brinquedo para doarmos para uma entidade carente no mês da criança!
Maiores informações:
recepcao@espacodomquixote.com.br

Dom Quixote participa de programa na Pop Rock


No dia 11 de setembro, às 20h30min, a Dra. Fabíola Cortezia esteve na rádio Pop Rock.


Clique aqui para ouvir, na íntegra, o programa.

Para driblar a dificuldade de aprendizagem


Abaixo segue o post que saiu no Blog Meu Filho, no ClicRBS.

"O aluno que manifesta dificuldades na aprendizagem, nem sempre terá, necessariamente, falhas cognitivas. Quantas vezes ouvimos pais e professores se questionando por que a criança ou adolescente não vai bem na escola, sendo ele tão esperto e inteligente. A maioria dos alunos com dificuldades de aprendizagem têm estruturas depressivas do seu funcionamento psíquico, isto é, desacreditam em seu próprio potencial e usam expressões do tipo: "sou burro", "não faço nada bem". Estes alunos apresentam pouca tolerância à frustração, desistindo rapidamente, à primeira contrariedade.

São inúmeras as causas que levam o aluno a apresentar dificuldades na aprendizagem, entre elas: baixa auto-estima, problemas familiares, segredos familiares (há crianças que não conhecem bem a sua própria história, como poderão, então, conhecer o mundo, através da aprendizagem?). Quando a relação professor-aluno não vai bem, este também pode ser um agravante para o desinteresse do aluno. Em idade escolar, a capacidade de aprendizagem é uma das primeiras a ficar afetada sempre que haja uma perturbação emocional. Nascimentos, mortes, brigas ou separações podem afetar diretamente a aprendizagem do aluno, tendo em vista que ele se sente inseguro e, conseqüentemente, não consegue aprender.

Percebem que, quando mudamos o foco de análise da dificuldade de aprendizagem do indivíduo para a relação, levando em conta a influência da história individual, familiar e do contexto escolar, vemos que a situação é muito mais complexa do que uma falta de vontade do aluno, simplesmente? Ou melhor, devemos nos questionar, se há falta de vontade, qual o motivo?

Aos pais, sugiro que ofereçam ao filho a sensação de ser gostado, demonstrem o gosto de conhecer; despertem no filho o desejo de crescer e progredir. Sugiro que ouçam seus filhos, que lhes ofereçam ajuda, não apenas críticas vazias, e que estabeleçam limites com relação à hora de estudo, saída com os amigos...

Penso também que seja fundamental que os professores tenham um espaço de interlocução, possibilitando-lhes que se apropriem de referenciais teóricos que favoreçam a re-significação de suas práticas pedagógicas, possibilitando que sua atuação possa ser menos "pesada". Afinal, sabemos que não é fácil, também para o professor, lidar com os novos alunos da contemporaneidade e que a escola precisa se adaptar "ao novo mundo".

Em todas as circunstâncias, é imprescindível procurar compreender a causa desta falta de interesse do aluno pela escola. A busca por um profissional especializado poderá ser determinante para que o especialista consiga auxiliar a família, a escola e o aluno a lidar com a situação. Vale ressaltar que AFETO, LIMITES E DIÁLOGO são sempre uma bela combinação para lidar com nossas crianças e adolescentes."

Fabíola Scherer Cortezia, psicóloga do Espaço Dom Quixote

As profissionais que formam o Espaço Dom Quixote

Priscila (psicomotricista e terapeuta ocupacional), Clarissa (psicopedagoga), Andréa (psicóloga e psicomotricista), Simone (nutricionista), Fernanda (fonoaudióloga), Débora (nutricionista), Fabíola (psicóloga) e Ananda (fonoaudióloga).