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A comunicação na infância



A comunicação é uma característica humana que pode ser observada ao longo de toda a vida e que ocorre principalmente através da capacidade de falar, ouvir, ler e escrever. A linguagem é uma habilidade imprescindível para que a comunicação ocorra e permite que o homem se comunique e se integre social e culturalmente. Porém há situações em que a comunicação é prejudicada em função de uma alteração na linguagem.

Na infância, essas alterações geralmente estão relacionadas a um atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Nestes casos, verifica-se que a criança demora mais para começar a falar, fala pouco, apresenta um vocabulário reduzido ou constrói apenas frases curtas e simples. Este quadro pode estar ligado a aspectos neurológicos e psiquiátricos, como nos casos de síndrome de Down, paralisia cerebral e autismo, entre outros.

É considerado adequado que, por volta dos 12 meses (1 ano), a criança inicie a produção das primeiras palavras e, até os 18 meses (1 ano e 6 meses), tenha um vocabulário de cerca de 50 palavras. Em casos de alteração de linguagem, pode haver um atraso nesta aquisição, o que serve de alerta para pais, professores e pediatras que ao perceberem algum atraso ou alteração na linguagem oral devem procurar atendimento especializado para a criança, pois a estimulação da linguagem é essencial nestes casos.

O tratamento é realizado por um fonoaudiólogo e deve ser iniciado o quanto antes, aproveitando-se o período de desenvolvimento lingüístico, possibilitando que a criança desenvolva a sua linguagem, tanto a compreensão como a expressão, e melhore suas habilidades para uma comunicação eficiente, podendo expor suas opiniões e vontades.
Fernanda Helena Kley
Fonoaudióloga do Espaço Dom Quixote

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